Num dos poucos encontros presenciais dessa inacreditável e longa pandemia, almocei com o Toti Undurraga para provar seus vinhos biodinâmicos.
A familia Undurraga tem 150 anos de história na produção de vinhos no Chile.
A Viña Koyle começou em 2006 e logo se decidiu pela agricultura biodinâmica.
Provei 3 vinhos muito bons.
O Cabernet Sauvignon Koyle Gran Reserva 2017 foi o primeiro da prova.
No nariz notas de groselha, cassis, amora... Também uma nota de pimenta preta e goiabada.
Na boca tem os taninos macios, boa acidez e persistência.
Uma nota de chá acompanha o final de boca, que tem boa persistência.
Nota: 89
O Koyle Royale Carménère 2018 segue a mesma característica de fruta fresca.
Cereja, amora... Também tabaco e baunilha.
Na boca os taninos são potentes e finos, elegantes.
Tem boa acidez, equilíbrio e no sabor dá pra sentir a madeira com sutileza e na medida certa.
É persistente, delicioso.
Nota: 92
O Auma 2009 fechou a prova.
É o vinho mais importante da vinícola.
Frutas mais maduras, como era comum no ano de produção do vinho.
Amora, violeta, chocolate amargo...
Parece mais jovem do que realmente é.
Na boca é encorpado, tem os taninos muito elegantes, com textura macia e ao mesmo tempo potência.
Tem boa acidez, sabor intenso repetindo as notas sentidas no nariz e acrescentando um toque terroso e de cogumelo.
Excelente persistência.
Nota: 94
Pra terminar, gravei uma entrevista com o Toti Undurraga:
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