segunda-feira, julho 04, 2011
Falta só um mes para o Encontro de Vinhos
Dia 4 de Agosto o Hotel San Raphael, no centro de São Paulo, recebe mais uma edição do Encontro de Vinhos.
O Evento acontece na mesma sala, no vigésimo andar, mas dessa vez conta com um espaço extra, logo acima, com queijos e produtos gourmet.
Mais uma edição do top 5 vai escolher os melhores vinhos expostos na feira e o consumidor também pode participar ao lado dos profissionais do setor.
O ingresso custa 60 reais.
www.encontrodevinhos.com.br
Mais um golpe no preconceito! Julia Harding, que avalia os vinhos para o site da Master of Wine Jancys Robinson, ja sabe: O Brasil faz ótimos vinhos!
Os preconceituosos contra os vinhos brasileiros levaram um duro golpe.Normalmente quem compra vinhos por notas internacionais ou por rótulo, pode começar agora a comprar os vinhos nacionais.Agora temos notas!!!Julia Harding confirmou o que muita gente ja sabe. Temos vinhos de alta qualidade.138 rótulos de 16 vinícolas, a maioria dos rótulos ganhou 17 de nota média 3 vinhos entraram para o seleto grupo dos grandes vinhos. Vinhos com 18 pontos, numa escala de 20:Lidia Carraro, Elos Cabernet Sauvignon/Malbec 2008 Serra do Sudeste 18 Drink 2012-17 (significa que o vinho deve ser bebido até 2017) Lidio Carraro, Grande Vindimia Quorum 2005 Vale des Vinhedos 18 Drink 2012-20 (significa que o vinho pode envelhecer por 15 anos, sendo consumido em boa forma até 2020)Cave Geisse, Brut 1998 IP Pinto Bandeira 18 Drink 2006-13 (um espumante safrado que pode ser bebido com 15 anos de idade).Para se ter uma ideia do que significa isso, posso dar o exemplo da Champagne safrada Taittinger, do mesmo ano de 1998. Recebeu a mesma nota. 18 pontos em Março de 2010.Entre os vinhos, destaco que o Grande Ornellaia 2007, recebeu em maio de 2010, os mesmos 18 pontos dos vinhos da Lidio Carraro.São só dois exemplos, existem vários vinhos conhecidos com pontuações mais baixas inclusive. Posso afirmar que isso é só o começo. O Brasil está no caminho certo, falta o governo baixar os impostos e entender que o vinho é um alimento.
Viña Hormigas investe no Terroir para ser ainda melhor
Provei os vinhos da Viña Hormigas na presença do enólogo e proprietário da vinícola Alberto Antonini e do PHD em terroir Pedro Parra.
Antonini se coloca como um pioneiro na valorização da Malbec como variedade símbolo da Argentina, mas hoje acredita que é hora da Argentina mostrar que antes da Malbec, é um país vinícola, um país de terroir. Por isso a presença de Pedro Parra se explica.
Ele é capaz de provar um vinho e dizer em qual o tipo de solo a uva que se transformou naquele vinho foi plantada.
Os dois deram uma aula de terroir e de enologia. Antonini falou do respeito ao terroir desde o início, defendeu a agricultura biológica e defendeu a mínima intervenção, com utilização de leveduras indígenas.
Provamos 5 vinhos importados pela Mistral (www.mistral.com.br):
O Colonia de Las Liebres Bonarda 2009 (16,90 dólares), mostrou no nariz notas minerais, frutas vermelhas e menta. Na boca é elegante, tem bom corpo, macio e equilibrado. Final longo.
O Altos Las Hormigas Malbec 2010 (24,50 dólares),é um vinho potente, notas de violeta, amora e terra.
Na boca é encorpado, tem boa acidez e equilíbrio.
Final longo.
O Altos Las Hormigas Malbec Terroir 2009 (39,90 dólares), tem notas de violeta, amora, baunilha e alcaçuz.
O Viña Hormigas Reserva Malbec 2006 (52,50 dólares), é mais complexo, tem notas de café, chocolate, baunilha, floral e cereja.
Na boca é encorpado e macio, bastante concentrado e elegante.
Final longo.
Terminamos com o Altos Las Hormigas Malbec Single Vineyard 2006 (179 dólares).
Sem dúvida este vinho merece custar mais do que os outros. Pelo preço, cumpre a obrigação de ser complexo, elegante e acima da média.
No nariz notas minerais, violeta, caixa de charuto, frutas do bosque, tabaco e café.
Na boca é macio, elegante e encorpado.
Final longo com notas de café.
Depois da degustação, conversei com a responsável pelas exportações da vinícola, a Estefania.
Veja o vídeo:
Antonini se coloca como um pioneiro na valorização da Malbec como variedade símbolo da Argentina, mas hoje acredita que é hora da Argentina mostrar que antes da Malbec, é um país vinícola, um país de terroir. Por isso a presença de Pedro Parra se explica.
Ele é capaz de provar um vinho e dizer em qual o tipo de solo a uva que se transformou naquele vinho foi plantada.
Os dois deram uma aula de terroir e de enologia. Antonini falou do respeito ao terroir desde o início, defendeu a agricultura biológica e defendeu a mínima intervenção, com utilização de leveduras indígenas.
Provamos 5 vinhos importados pela Mistral (www.mistral.com.br):
O Colonia de Las Liebres Bonarda 2009 (16,90 dólares), mostrou no nariz notas minerais, frutas vermelhas e menta. Na boca é elegante, tem bom corpo, macio e equilibrado. Final longo.
O Altos Las Hormigas Malbec 2010 (24,50 dólares),é um vinho potente, notas de violeta, amora e terra.
Na boca é encorpado, tem boa acidez e equilíbrio.
Final longo.
O Altos Las Hormigas Malbec Terroir 2009 (39,90 dólares), tem notas de violeta, amora, baunilha e alcaçuz.
O Viña Hormigas Reserva Malbec 2006 (52,50 dólares), é mais complexo, tem notas de café, chocolate, baunilha, floral e cereja.
Na boca é encorpado e macio, bastante concentrado e elegante.
Final longo.
Terminamos com o Altos Las Hormigas Malbec Single Vineyard 2006 (179 dólares).
Sem dúvida este vinho merece custar mais do que os outros. Pelo preço, cumpre a obrigação de ser complexo, elegante e acima da média.
No nariz notas minerais, violeta, caixa de charuto, frutas do bosque, tabaco e café.
Na boca é macio, elegante e encorpado.
Final longo com notas de café.
Depois da degustação, conversei com a responsável pelas exportações da vinícola, a Estefania.
Veja o vídeo:
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