quarta-feira, junho 12, 2013

Guatambu escrevendo a história na Campanha Gaúcha - Parte 1



Conheci o vinho Rastros do Pampa por coincidência.
Uma amiga produtora francesa, ao final da expovinis não lembro bem qual edição (acredito que há 3 ou 4 anos) me trouxe uma garrafa e disse: ganhei esse vinho de uma "Belle Fille" brasileira. Pode guardar pra mim até o próximo ano e provamos juntos?



A menina bonita que ela se referiu era a Gabriela Pötter e o vinho era o Rastros do Pampa Premium 2009 - Um Cabernet Sauvignon.
Provamos no ano seguinte, conforme me pediu a amiga francêsa (produtora do Languedoc Isabel Fonquerle).
O vinho me surpreendeu e escrevi o post com o link abaixo:
http://www.papodevinho.com/2010/09/rastros-do-pampa-premium-2009-rio.html
A propriedade rural tem 56 anos.
Os primeiros vinhos foram vinificados na Embrapa em 2008.



A vinícola só foi inaugurada agora, dia 6.
Tem 3 mil metros quadrados.
Os primeiros vinhedos foram plantados há 10 anos.
As primeiras variedades plantadas foram Cabernet Sauvignon e Chardonnay.
Hoje são 22 hectares e uma produção de 100 mil garrafas por ano.
As variedades plantadas são: Cabernet Sauvignon, Tannat, Tempranillo, Merlot, Pinot Noir, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Gewurztraminer.
Até o final do ano, toda a energia utilizada será fornecida pela propriedade com uma estação de coleta de energia solar.
Hoje são 18 painéis, na fase 2 serão 700, num projeto de 930 mil reais.



Provei os espumantes Nature 2001 e 2012, o Rosé (lançamento) e fiquei bastante impressionado com a qualidade dos vinhos.
Só produzem pelo método tradicional, champenoise (segunda fermentação em garrafa).
Boa cremosidade, bom no nariz e na boca.
Provei também uma vertical de Cabernet Sauvignon de 2007 a 2013.
Impressionante ver que o 2007 evoluiu muito bem, tem boa acidez, notas de rapadura, cassis e taninos macios.
Anotei 91 pontos.
A qualidade seguiu até o 2009 com 89 pontos.
E a qualidade melhorou ainda mais no 2011, com muito boa fruta e com o 2012, complexo, elegante, notas de cereja, cassis, groselha e elegante na boca, com bom equilíbrio e taninos finos.
90 pontos para os 2.
Não pontuei o 2013 pela juventude e por ser uma amostra de barrica. Percebi que a qualidade está subindo e não seria justo pontuar um vinho onde a madeira e a fruta ainda não se integraram (o que só acontece com o término do estágio em barrica.
Fiquei impressionado com o lançamento: Épico 2009.
Um corte com as safras 2011 e 2012 e as variedades:
Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot.
Um vinho maravilhoso.
92 pontos pra ele.
No vídeo, que você deve assistir, conversei com a Gabriela e mostrei um pouco da vinícola com imagens do Pampa Gaúcho e a música e cultura do Rio Grande do Sul:


Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 3 - Sub-Região Chablis et Yonne - AOC Bourgogne-Chitry



A AOC Bourgogne-Chitry é uma appellation régionale dos vinhedos  Auxerrois
Como a maior parte dos vinhedos da região, Chitry sofre com a concorrência da grande reputação de Chablis.
Mesmo assim, quem conhece a AOC, percebe que os vinhos merecem ser descobertos, pois são realmente muito bons.
Normalmente na região de Yonne, os produtores vivem essa batalha para tornar os vinhos conhecidos principalmente pela qualidade.
São 62 hectares, com uma produção anual de cerca de 3 400 hectolitros principalmente de vinhos brancos, mas também tintos e rosés.
Os vinhedos ficam em torno da vila de Chitry, nas encostas do vale.
Os solos são argilo-calcários, perfeitos para a Chardonnay.
Os vinhos brancos de Chitry, são os mais importantes do Auxerrois
A Pinot Noir é a variedade usada na elaboração dos tintos e rosés.
São vinhos equilibrados e harmoniosos, de ótima acidez e longevidade. Os tintos são muito agradáveis na boca, taninos macios, com boa fruta e equilíbrio.

O Vinho e a Pintura - Niko Pirosmani - 10


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