quarta-feira, outubro 26, 2011

O Encontro de Vinhos vai ao Rio de Janeiro. O estado só perde em consumo per capita de vinho para o Rio Grande do Sul.


Dia 1 de Março o Encontro de Vinhos faz a primeira feira fora do estado de São Paulo.
Por motivos óbvios ecolhemos o Rio de Janeiro.
Além de ser a "Cidade Maravilhosa", o Rio de Janeiro é um grande consumidor de vinhos.
É o modelo perfeito para quem diz que não consome vinhos no calor.
No calor carióca, se consome 3,35 litros por ano, por pessoa.
Muito pouco em níveis mundiais, mas bem a frente dos 2,28 de São Paulo, por exemplo.
Então vamos lá!
Logo mais eu informo mais detalhes, mas a data já da pra reservar.
O local deve ter vista para a Baía de Guanabara, que quiser adivinhar, fique à vontade. 

Relação dos estados com maior consumo de vinho*

1º - Rio Grande do Sul
3,97 litros per capita
2° - Rio de Janeiro
3,35 litros per capita
3° - Paraná
2,95 litros per capita
4° - Espírito Santo
2,72 litros per capita
5° - São Paulo
2,28 litros per capita
6º- Santa Catarina
1,8 litro per capita
7° - Distrito Federal
1,64 litro per capita
8° - Pernambuco
0,88 litro per capita
9° - Minas Gerais
0,83 litro per capita
10° - Sergipe
0,81 litro per capita

*Números do Instituto Brasileiro de Vinhos (Ibravin), relativos à comercialização em 2008

Garibaldi tem um selo do bem. É o selo do Consórcio de Produtores de Espumantes que regula a qualidade dos produtos



Esse selo não tem nada a ver com aquele outro, tão polêmico e criticado.
É um selo comum na Europa para definir as regiões de origem dos vinhos.
Ele garante que aquele vinho foi produzido seguindo as normas estabelecidas na região.
Na foto o código significa o seguinte: GA (Vinícola Garibaldi), BC (Brut Charmat), A4 (lote 4), 05 (mes de Maio), 10 (ano de 2010) e 0283 é o número da garrafa de um lote que pode ter no máximo 4 dígitos, pelo zero que está a esquerda.
Quem falou sobre o Consórcio, bem ao lado do pavilhão da Fenachamp, foi o respeitadíssimo Adolfo Lona.

O produtor que seguir o padrão, recebe o selo RAC (Regulamento de Avaliação de Conformidade). Para conseguir a regulamentação, o produtor recebe a visita dos auditores para saber se as instalações estão de acordo com as regras.
Podem ser habilitadas como produtores de espumantes naturais pelo método Charmat ou pelo método Champenoise (tradicional).

O consórcio analisa todas as fases da produção: proporções de componentes, tomada de espuma, estabilização, maturação, remuage, enfim, tudo.
Aquele que desrespeitar uma das etapas, pagará do próprio bolso, um anúncio na imprensa, dizendo que descumpriu as normas e por isso foi expulso.
No método tradicional por exemplo, o tempo de contato com as leveduras também será fiscalizado.
Podendo ser de 12, 18, 24 ou 36 meses.
É a primeira vez que se cria uma associação para realmente fiscalizar a qualidade dos produtos no Brasil, seguindo os moldes das Denominações de Origem europeias.
Códicos:
B= Brut
C= Charmat
N= Nature
CL= Charmat Longo
T= Tradicional (12, 18, 24, 36 - de acordo com o tempo de contato com as leveduras)
Mais detalhes no site:
http://www.cpeggaribaldi.com.br/?p=Noticia&titulo=consorcio-escolhe-os-simbolos

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