sábado, fevereiro 23, 2013

Vinho tinto previne contra a perda da audição. Mais uma do Resveratrol!!!



Deu na edição de ontem do Jornal "O Globo".
O velho conhecido dos cientistas, o resveratrol, protege o coração, evita o câncer e previne contra a surdez.
Foram os pesquisadores do Hospital Henry Ford, nos Estados Unidos, que chegaram a esta conclusão.
Eles colocaram ratos (coitados dos ratinhos... rs) por um longo período sob um barulho que induz à perda da audição.
Os ratos que tomaram resveratrol, sofreram menos danos que os outros que não tomaram.
Outro estudo mostrou os efeitos do resveratrol na resposta do corpo aos ferimentos.
Acredita-se que essa resposta rápida está associada com a resistência das pessoas contra diversos problemas como o mal de Alzheimer, câncer, envelhecimento e perda de audição.
O coordenador do estudo, que foi publicado na "Otolarynology-Head and Neck Surgery" foi o Dr Michael Seidman.
A perda de audição afeta metade das pessoas acima dos 60 anos, mas muitos sofrem com o problema a partir dos 40 ou 50 anos.
Esse declínio da audição, segundo o estudo, é menor com o resveratrol.

Portanto, vinho tinto com moderação e Rock'n Roll combinam...
Rock'n Wine!!!

Tudo sobre as regiões francesas - Vallée de la Loire - Parte 5 - Orléans e Orléans-Cléry




A AOC Orléans tem 150 hectares de vinhedos nos dois lados do Rio Loire.
Produz 5200 hectolitros anualmente.
Os solos são arenosos e pedregosos com um clima de influência continental e índice pluviométrico equilibrado.
Os vinhos são elaborados com Chardonnay (chamada na região pelo nome de Auvergnat Blanc) para os Brancos e Pinot Meunier (chamado Auvergnant Noir) para os Tintos e Rosés, nesse caso uma parte de Cabernet Franc (chamado Noir Dur) pode entrar no corte.

A AOC Orléans-Cléry, que fica na mesma área da Appellation Orléans, se dedica aos vinhos tintos de Cabernet Franc.
A superfície é pequena, apenas 25 hectares, localizada entre o rio Loire e a floresta de Sologne, que faz o papel de escudo contra o vento.
A paisagem é dominada por terraços antigos de areia e pedras, que dominam o solo da região.
A pequena produção de Orléans Clery, é de cerca de 1000 hectolitros por ano.

Martin perdeu Maria Dolores. Maria Dolores perdeu Martin...


O entra e sai da casa de Martin acusava: alguma coisa aconteceu por lá.
Frederico seguiu o fluxo e entrou.
Naquele pequeno pueblo de Rioja, todos se conheciam, todos dividiam seus sucessos e aflições.
Talvez por isso não tivesse psicólogos no lugar.
Talvez por isso Martin tenha se fechado no quarto e já se passavam 3 dias quando, a irmã Cecilia resolveu pedir ajuda para os vizinhos.
Um por um ia pra porta do quarto e tentava aos gritos convencer Martin.
Parecia negociação entre polícia e sequestrador ou polícia diante de um suicída.
Não era nem uma coisa nem outra.
Era Maria Dolores que resolveu que o namoro dos dois tinha terminado.
Acontece que os vinhedos da familia estavam todos nas mãos de Martin que conhecia cada planta, cada cacho.
A maturação avançava e era preciso reagir.
A familia de Maria Dolores também gritou atrás da porta, mas Martin estava inconsolável, decidido a ficar naquele quarto até que esquecesse de vez do rosto de Maria Dolores, do cheiro de flores do campo que ela trazia, dos olhos sinceros, do corpo, da boca, tudo...
Maria Dolores não foi falar com ele.
A comida deveria ficar na porta, duas batidas e ninguém para entregar.
Eram as exigências dele.
Ninguém via o rosto de Martin.
Os amigos que sempre ajudavam na colheita avisavam: Estamos chegando no ponto... Precisa reagir...
precisamos colher...
Ele nem respondia.
Mais 3 dias e a colheita foi feita sem Martin.
Um psicólogo veio de Madrid.
Maria Dolores já pensava em ir até a porta.
As janelas seguiam fechadas, a porta também.
O psicólogo não passou da porta de onde os outros também não passavam.
Foi preciso um mes.
Ele saiu a noite, enquanto os outros dormiam.
Foi direto para os vinhedos.
Andou por horas.
Passou pela porta de Maria Dolores e viu um carro parado. Um casal.
Voltou pra casa e fez a barba. Grande, grisalha já.
Arrumou as malas e foi pra Califórnia.
Os vinhos daquela safra ficaram irreconhecíveis.
Ruins.
Ele foi trabalhar em uma vinícola no Napa Valley.
Voltou casado, 8 anos depois.
Os vinhedos que conhecia tão bem, agora só serviam para vender uvas.
Dois anos depois o vinho já tinha outro estilo, as uvas não eram mais vendidas, Martin teve 1 filho, os vinhos viraram um sucesso e Maria Dolores?
Ficou trancada num quarto por dois dias, mas como ninguém se importou, seguiu vivendo...


O vinho e a Pintura - Elisabeth Seguin - 7


Pintura com vinho

Carta Aberta da Vinícola Aurora

Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...