segunda-feira, junho 10, 2013

O Dia dos Namorados - Por Jane Prado


 
 
Pois é, o dia dos namorado está chegando de novo.
O ano passou rapidinho e o povo já está correndo para reservar restaurante e comprar flores mais uma vez.
Por isso resolvi escrever para aqueles que não conseguiram vaga no restaurante que desejavam. A minha sugestão é: fiquem em casa.
Minha mãe, com mais de 35 anos de casada, me falou outro dia que o segredo do casamento feliz é tomar o mesmo vinho em taças diferentes.
O que ela quis dizer, foi que devemos preservar nossa individualidade, viver juntos. Grudados é doentio e acaba saturando o relacionamento.
Mas semana passada fui à casa da minha família em São Paulo, lugar onde recarrego minhas baterias e loto meu estoque de carinho.
Meus tios sempre escolhem um vinho para acompanhar o jantar e o bate-papo.
Neste dia ele escolheu um especial para tomarmos juntos, foi quando minha tia disse: “Não gostei.” Enfim, acabou abrindo outro vinho para ela, bem gostoso também, porque é lógico que tomei um pouquinho de cada.
O que eu quero dizer com isso tudo? Que o importante é o amor que existe entre as pessoas.
Seja com 35 anos de casado, seja com 3 meses de namoro...
seja num restaurante chique ou em casa....
seja com a mesma garrafa de vinho ou vinhos diferentes...
o importante é o amor e o respeito.
A individualidade é tudo que temos, saber conviver e criar uma vida mútua mantendo nossas preferências e características é uma dádiva e é ai que está o segredo dos relacionamentos darem certo hoje em dia.
Ninguém mais é submisso à ninguém, as mulheres hoje em dia tem vida própria e precisam ser respeitadas.
Aproveite o dia dos namorados para pensar o seu relacionamento e ver se ele agrega valor a sua vida, pois este, na minha opinião, é o objetivo primordial, SOMAR não importa se um prefere vinho tinto e o outro vinho branco. 
Beije, namore, brinde e, principalmente, respeite quem você ama!
Santé
 

Thiago Lacerda participou da inauguração da vinícola da Estância Guatambu

O astro global, também lançou o Tannat e o Novo espumante Rosé da vinícola.


Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 1




A Bourgogne fica no centro leste da França, vai de Auxerre até Mâcon. Tem 27 200 hectares de produção, muito bem distribuidos. 
Representam apenas 3% da área de vinhedos total da França. 
Está dividida em 5 sub-regiões: Chablis e Yonne, Côte-de-Nuits, Côte-de-Beaune, Côte Chalonaise e Mâconnais.
As condições climáticas variam bastante, principalmente pela extenção vertical dos vinhedos (de norte a sul).
Ao norte o clima é continental, a lestte oceânico, e ao sul mediterrâneo.
A Bourgogne se caracteriza pelas diferentes variações de terroir com um festival de micro climas.
Chablis e Mâconnais por exemplo, estão distantes 200 quilômetros, e claro, possuem clima e terroir muito diferentes.
Na maior parte, o clima é continental, com invernos frios e geadas frequentes inclusive na primavera, quando pode provocar muitos danos, já que as uvas estão em pleno período vegetativo.
Por outro lado, os verões são quentes e os outonos bastante secos.
Os solos são argilo-calcários.
Terra das variedades Pinot Noir e Cardonnay, a Borgonha também tem outras variedades, como a Gamay (principalmente no Mâconnais), a Aligoté, e ainda as pouco comentadas Pinot Gris (chamada na região pelo nome Pinot Beurot), a César, a Sacy, a Melon de Bourggne e a Sauvignon Blanc.
Essas últimas estão misturadas em vinhedos de Pinot Noir e entram em cortes de grandes vinhos, das principais AOCs, mas com cerca de 5%.
A Borgonha é dividida em pequenos lotes.
Lá fica a appellation La Romanée, com apenas 0,8 hectare, de onde sai o famoso Romanée Conti.
Cerca de 200 milhões de garrafas são produzidas por ano (1,5 milhão de hectolitres) que representam apenas 0.3% da produção vinícola mundial. 50% da produção é vendida para o exterior.
A Borgonha é uma das principais regiões vinícolas do mundo no quesito qualidade e preço dos vinhos.
Os vinhedos são divididos em quatro níveis hierárquicos de AOCS: régionais, comunais como Vosne-Romanée (na Côte-de-Nuits),  Premiers Crus como Meursault (na Côte-de-Beaune) e os Grands Crus como Corton-Charlemagne (também na Côte-de-Beaune).

O Vinho e a Pintura - Niko Pirosmani - 8


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