A mesma coisa que aconteceu com os tintos do Douro há alguns anos começa a acontecer com os brancos: Um salto de qualidade sem precedentes.
Antigamente Portugal era vinho do Porto, depois vieram os tintos do Douro, do Alentejo, de praticamente todo país. Verdade que nós brasileiros conhecemos melhor os vinhos portugueses do que italianos, franceses, americanos e muitos países de tradição vinícola. Por questões culturas e linguísticas estamos ligados para sempre.
O Dona Berta Tinto Reserva Centenária já é conhecido em Portugal, já está entre os melhores do país. Entre os brancos, outro dia escrevi sobre o Trilho e agora escrevo sobre o Reserva Rabigato.
Portugal assim como a Itália por exemplo, viveria tranquilamente sem as castas tradicionais francesas. Coisa rara no mundo do vinho. A Touriga Nacional já é reconhecida e já começa a ser plantada pelo mundo. Até Michel Roland, na edição deste mês da Vunho Magazine, citou a casta portuguesa.
Este Rabigato tem cor palha, já com reflexos um pouco mais escuros na borda. No nariz limão, tangerina, flores e maracujá.
na boca ótima estrutura, seco, fresco, acidez impecável e taninos muito bem trabalhados. É um branco de raça. Final persistente e mineral. Provei o vinho em Portugal, mas aposto que chega logo ao Brasil.
