quarta-feira, setembro 21, 2011

A Wine Society apresenta a Espanha!



A Wine Society já importava vinhos da Austrália, Argentina e Chile.
Na semana passada eles mostraram as novas armas para enfrentar o mercado cada dia mais competitivo.
No balcão da bela loja do bairro de Moema, em São Paulo, vinhos espanhóis de boa relação preço qualidade.
De Navarra, vieram os bons e baratos vinhos das bodegas Nekeas, da rioja os surpreendentes vinhos da Bodega Valdelana com os rótulos escritos em braile e da Ribera del Duero, os elegantes vinhos da bodega Valtravieso.
Começo falando do vinho mais barato da prova.
O Nekeas Tempranillo/Merlot 2009, reapareceu no mercado brasileiro com um super preço.
Era importado pela Santa Ceia e custava cerca de 30% mais caro.
Agora reapareceu custando incríveis 30 reais.
No nariz, cereja, framboesa, couro e especiarias.
Na boca o vinho é macio, encorpado, com boa acidez e equilíbrio.
O final é médio/longo.
O Valdelana Selección Reserva 2005 já está em outro patamar.
Já é um vinho mais complexo e também mais caro, 80 reais, muito bem pagos.
Um Rioja com 5% de Graciano e a Tempranillo dominando o corte.
Passou 2 anos em barricas francesas e americanas e mais 1 ano em garrafa, conforme a legislação da DO Rioja.
No nariz, cereja, framboesa, café, cacau e canela.
Na boca é um vinho macio e elegante.
Encorpado. 
A fruta invade a boca e a acidez bem equilibrada deixam no final a vontade de mais uma taça.
Final longo.
O Valtravieso Crianza 2006 é um Ribera del Duero.
Isso significa que nasceu em berço de ouro.
A região espanhola tem a reputação de não produzir vinhos ruins.
Eu acredito!
Esse vinho tem 5% de Merlot e 5% de Cabernet Sauvignon, o resto é Tempranillo.
No nariz cereja, amora, cassis, couro e chocolate.
Na boca é picante, equilibrado e encorpado.
Tem 14,5% de álcool, mas nenhuma ponta, nada sobrando. 
Pimenta preta, canela, baunilha e café aparecem no longo final.
www.winesociety.com.br

Vinho Sul Apresenta os vinhos Agostino, de Mendoza



A vinho Sul apresentou os vinhos argentinos da Finca Agostino, de Mendoza, no restaurante Vento Haragano, na última Segunda-feira. Na apresentação dos vinhos, acomemoração pela vitória no concurso da Mostra Internacional de Vinhos, em Campinas.
O vinho vencedor na categoria Tintos Importados, foi o Agostino Familia.
Provamos a linha Agostino com vinhos com excelente relação preço/qualidade. Toda a linha Ilka, custa 28 reais. Destaco o torrontés 2010, que é uma maravilha para quem começa a descobrir os aromas dos vinhos. São vinhos sem nenhuma timidez.
O Ilka mostrou notas de lichia, pera, pessego e flores.
Na boca é um vinho ligeiro, refrescante e com notas de limão e outra vez a lichia.
Bela acidez.
Gostei bastante também do Finca Agostino Syrah/Malbec 2008. Esse já na linha que custa 58 reais, mas ainda sim com boa relação preço/qualidade. No nariz logo aparecem as frutas. Amora, cassis e ameixa. Depois entram as especiarias. Pimenta preta, baunilha e cravo. Na boca é um vinho encorpado, bem equilibrado e com boa fruta.  O final é longo com um toque mentolado.  Os vinhedos da Finca Agostino ficam em Maipu e no Valle de Uco, a 1100 metros acima do nível do mar.

Meu último destaque ficou para o top da vinícola. O Agostino Familia 2008 é um vinho muito bom. Foi o vencedor da prova de Campinas e pode ainda surpreender em muitas provas às cegas. Digo às cegas por ser um rótulo não muito conhecido no Brasil e quando se vê o rótulo, sempre os mais conhecidos e renomados levam vantagem.
Na cor ja se vê a concentração.
Corte de Malbec (40%), Petit Verdot (30%), Syrah (15%) e Cabernet Sauvignon (15%).
Passou 14 meses em barricas francesas e tem 14,5% de álcool.
No nariz amora, mirtilo, violeta, chocolate e especiarias.
Na boca é encorpado e com boa estrutura.
O final é longo e com notas de amêndoas no retrogosto.
Custa 83 reais na Vinho Sul.
www.vinhosul.com.br
A Vinho Sul estará no Encontro de Vinhos de Ribeirão Preto.
Dia 8 de outubro, das 14 às 22 horas, no Hotel JP.
www.encontrodevinhos.com.br

Carta Aberta da Vinícola Aurora

Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...