sábado, março 05, 2011

A Porto Mediterrâneo tem uma verdadeira seleção espanhola

Foram 15 vinhos muito bons.
Cava Parés Baltà Brut Rosé 2007 - Cava/Penedés (espumante)
Fillaboa Albariño 2009 - Rias Baixas (branco)
Fillaboa albariño Selección Finca Monte Alto 2008- Rias Baixas (branco)
Murua Blanco Fermentado em Barrica 2006 - Rioja
Calcari 2009 - Penedés (Branco)
Miranda 2005 - Rioja (tinto)
Lynus 2006 - Ribera del Duero (tinto)
Pagos del Infante Crianza 2006 - Ribera del Duero (tinto)
Passanau Finca la Planeta 2005 - Priorato (tinto)
Passanau La Morera de Monsant 2006 - Priorato (tinto)
Aclys Crianza 2006 - Rioja (tinto)
Murua Reserva 2003 - Rioja (tinto)
Mas Irene 2003 - Penedés (tinto)
Mas Elena 2008 - Penedés (tinto)
Indigena 2008 - Penedés (tinto)


Foi uma verdadeira maratona!
Vou destacar alguns vinhos e os outros vou postando com o tempo.
Gostei muito do Rioja, Murua Blanco Fermentado em Barrica - 2006, é um corte de Viura (50%), Malvasia (30%) e Garnacha Blanca (20%).
A fermentação é toda em barricas francesas novas.
No nariz se sente a madeira, mas também mel, marzipan, doce de cidra e um agradável toque oxidado.
Na boca tem notas de amêndoa e coco. Bom corpo, boa acidez e elegância!
Custa 95 reais.

O Calcari 2009, Penedés 100% Xarel-lo, custa 68 reais.
No nariz pera madura, mineral, laranja, resina de esmalte e ervas.
Na boca tem ótima acidez e equilibrio.

Por 65 reais, uma boa opção é o Miranda 2005, também de Rioja.
95% Tempranillo e 5% Mazuelo.
6 meses de estágio em barricas francesas (75%) e americanas.
No nariz geleia de frutas vermelhas, groselha e cacau.
Na boca é bem equilibrado e macio.
O preço é muito bom para um vinho como esse que recebeu 90 pontos do Guia Peñin (o principal da Espanha)

O Passanau Finca la Planeta 2005, do Priorato, é mais caro, para ocasiões especiais.
52% Garnacha Tinta, 28% Merlot e 20% Mazuelo.
No nariz flores, cereja, ameixa, tabaco e chocolate.
Passou 14 meses em barricas novas.
Na boca é elegante, taninos finos, carnudo.
O final longo vem acompanhado de notas de café.
210 reais.

O Murua Reserva 2003, da Rioja, também vale mais do que os 89 reais que custa.
90% Tempranillo, 8% Graciano, 2% Mazuelo.
No nariz cacau, chocolate, cereja, baunilha.
Passou 18 meses em barricas usadas de carvalho frances e americano.
Na boca é encorpado, tem boa acidez, equilibrio e notas de café.
O final é bem longo.

O Mas Elena 2008, do Penedés, também tem um ótimo preço. 80 reais.
49% Merlot, 32% Cabernet Sauvignon e 19% Cabernet Franc.
Não, não é um Bordeaux da margem direita, mas poderia ser!
No nariz frutas groselha, cassis, couro e alcaçuz.
Passou 8 meses em barricas francesas de segundo e terceiro uso.
Na boca elegância e equilíbrio.
Final médio pra longo!

Todos na Porto Mediterrâneo!
www.portomediterraneo.com.br



Vertical Marques de Casa Concha - Gentileza do Jeriel e da Vino & Sapore






O Jeriel (www.blogdojeriel.com.br) levou os vinhos de sua adega particular, o João Filipe recebeu a gente como sempre, com muito carinho na Vino & Sapore. Antes de abrirmos os vinhos chilenos chegou pelas mãos ou do
Evandro Silva ou do Francisco Stredel (chegaram juntos, não sei quem trouxe) http://confraria2panas.sosblog.com/Confraria2Panas-b1.htm, uma Champagne Pol Roger que abriu a degustação de forma monumental.






Perlage muito fina, muito persistente (veja a foto).
No nariz flores brancas, brioche, pêssego.
Na boca uma cremosidade incrível excelente acidez e um final muito longo.
Parecia que a noite poderia acabar por ali mesmo.
Mas não!
Abrimos o Marques de Casa Concha Chardonnay 1997, uma raridade para quem tem coragem de apostar no envelhecimento de um branco.
Aposta ganha por goleada pelo Jeriel.
O vinho de cor dourada, estava maravilhoso.
No nariz abacaxi em calda, mel, notas herbáceas, minerais e nozes.
Na boca mostrou que não tinha mais o frescor da juventude, mas sim a elegância da maturidade.
O final longo, surpreendente!
Passamos para o 2003.
A cor também era dourada.
Um branco de 8 anos!
No nariz frutas brancas maduras e cedro.
Na boca o equilíbrio muito bom, notas de madeira e boa acidez.
Bom final.
O 2007 era uma criança perto dos antecessores.
Abacaxi, maracujá e madeira.
Na boca ótima acidez, frescor e equilíbrio.
Fomos para os tintos de Syrah.
Pulo o 2004, pois acredito que havia um desequilíbrio próprio daquela garrafa e não da safra.
O 2005 estava exuberante.
No nariz frutas vermelhas maduras, pimenta branca, café e um toque mentolado.
Na boca ainda mostrou notas de chocolate e uma elegância típica dos grandes vinhos.
Final longo!
O 2006 encerrou a vertical.
No nariz canela, amora, café e alcaçuz.
Na boca boa fruta, boa acidez e muita classe.
Vinho encorpado, vinho para guardar.
O melhor da noite junto com o branco do século passado!
Aí veio uma surpresinha do Daniel Perches (www.vinhosdecorte.com.br).
Um vinho provado às cegas.
Um vinho bastante frutado. Cereja, ameixa, defumado.
Na boca bom equilíbrio e acidez. Notas minerais.
De onde vem o vinho?
Da Argélia.
País africano banhado pelo mediterrâneo que foi dominado pela França de 1830 até 1962.
O vinho se chama Domaine El Bordj.
Sim, a Argélia produz vinhos, e muitos.
Esse é elaborado com Grenache, Cinsault, Mourvèdre, Morastel, Cabernet Sauvignon, Syrah e Alicante Bouschet.
É o vinho mais simples da vinícola.
http://www.algerianwine.com/coteaux.html

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