A fachada não entrega totalmente. Bar, restaurante...
Tasca.
Em Portugal existe um nome sem tradução: tasca.
A placa com o nome do lugar entrega a nacionalidade pelo menos: Gajos.
Cheguei cedo, antes do movimento, logo que abriu, ao meio dia.
Passando pela porta as dúvidas desaparecem.
Difícil é se situar. A música (na altura certa), o ambiente, tudo transportando para Portugal.
Quer mais?
Sardinha assada, com o azeite mostrando a cara no prato.
Um pouco salgada, mas suculenta, saborosa...
O restaurante serve prato do dia, petiscos e principalmente bacalhau.
O Bacalhau a Brás estava perfeito, o prato com boa apresentação e sabor.
Tudo na medida certa.
O que ultrapassou todas as medidas e merece duas fotos foi o Arroz de Pato.
Os portugueses que me perdoem, mas este estava muito mais saboroso do que os servidos na "terrinha".
Acontece que em Portugal o arroz de pato é mais seco, perde sabor na textura dos ingredientes e isso não acontece com o Arroz de Pato do (s) Gajos...
Pato seco perde toda a graça.
Esse é suculento, saboroso, impecável.
Pensei que o chouriço mudaria a minha ideia, mas nem isso.
O chouriço era delicioso exatamente como os portugueses.
Talvez até seja português, não perguntei.
Um prato que vale a visita ao restaurante.
O Júnior, que é um dos sócios do restaurante, me disse que os vinhos portugueses são os que vendem e harmonizariam perfeitamente com os pratos.
Nas outras mesas vi pratos diferentes, como Polvo a Lagareiro, com muito bom aspecto, outros tipos de bacalhau e o principal, clientes que pareciam bem contentes.
Não faltam os bons doces portugueses como a Siricaia...
Ou o famoso Toucinho do Céu.
O restaurante fica em Moema (bairro de São Paulo) na esquina da Arapanés (número 1307) com a Bem-te-vi.
Tem manobrista (pago).
Serviço: bom
Horário: Abre todos os dias para almoço, jantar e petiscos.
Preços: pratos variam de 50 a 120 (a maior parte na faixa dos 50 e bacalhoada para duas pessoas com valor equivalente para duas pessoas).
Impressão geral: Muito bom, vale a pena!!!
