segunda-feira, maio 27, 2013

Na beira da estrada tinha um Parmegiana - Por: Jane Prado



Fato: Viajar da fome.
Sempre que as pessoas viajam de carro acabam comendo mais que o necessário, afinal, as paradinhas na estrada são típicas e super bem vindas para dar aquela esticada nas pernas. Ficar alguns minutos fora do carro parece renovar a energia para o restante do caminho.




Então, outro dia fiquei pensando, com tanto restaurante legal na beira da estrada, porque parar sempre nas grandes redes para lanchar, ao invés de experimentar as delícias que os restaurantes “de verdade” têm para oferecer. Normalmente a razão principal é o tempo de espera, não queremos perder tempo, por isso atacamos um “pão de batata” e não um suculento parmegiana.



Parei para jantar no restaurante "Camponesa - O Parmegiana", que fica em Pardinho, no km 198 da Rodovia Castelo Branco, e me encantei com diversas coisas:



Na entrada, já fiquei animada com o ambiente, além do restaurante ser uma graça, ainda tinha um monte daquelas traquitanas pra casa, que mesmo quando a gente não compra, fica feliz em olhar.




Logo em seguida, o que me chamou atenção foi o atendimento. O pessoal foi super atencioso, aquele capricho que faz mais diferença que o sabor em si da comida.

Depois foi a parte que mais me espantou... o tempo que eles levaram para trazer a comida. 




A batatinha chegou em, sem brincadeira uns 5 minutos,  e a comida não demorou mais do que 10 minutos. Fiquei em choque com a rapidez. 
Achei legal a preocupação do restaurante em ser rápido, afinal quem está na estrada quer mesmo é chegar logo ao seu destino.
E por último, mas não menos importante: o sabor! Bah! Vocês não tem ideia de como estava saboroso. Sensacional!




Enfim, lanche é bom, mas no horário de refeição, mesmo na estrada, o bom mesmo é comer comida de verdade.
Santé!

Jane Prado tem o blog: http://www.chateaudejane.blogspot.com.br/



Tudo sobre as regiões francesas - Jura - Parte 2 - AOC Arbois




A AOC Arbois ocupa 850 hectares de vinhedos, com uma produção de 
37 200 hectolitros divididos entre as comunas de Arbois, Montigny-les-Arsures, Arsures, Mesnay, Vadans, Villette-les-Arbois e Pupillin. 
Arbois é considerada a capital dos vinhos do Jura.
Essa AOC identifica um terroir de qualidade, protegido dos ventos por falésias calcárias, com um sub-solo de marga rico em minerais, que conserva a úmidade típica do clima do Jura.
Em Celta, Arbois significa: ar e bos = terra fértil. 
Esse terroir é mais indicado para as variedades tintas, que dominam a produção.
A Trousseau, por exemplo, se adapta perfeitamente com a argila das partes mais baixas do terroir.
Os vinhos são concentrados e de cor púrpura intensa.
Os Arbois elaborados com a Pulsard, são mais leves, perfumados, redondos e de cor mais leve, lembrando uma Pinot Noir.
Na mesma AOC, ainda encontramos alguns brancos secos (principalmente elaborados com a Savagnin) que são frescos e delicados.
Além dos Vins Jaunes (tipo de Jerez) e dos Vins de Paille (doces com uvas passificadas) e espumantes (AOC Arbois Mousseux).
Os vinhos produzidos em torno da comuna de Pupillin podem reivindicar sua própria AOC Arbois-Pupillin.
Uma piadinha acompanha alguns rótulos: « le vin d'Arbois, plus on en boit, plus on va droit ! » = Vinho de Arbois, quando mais a gente bebe, mais a gente se endireita (algo assim, como se ao contrario de se embebedar, a pessoa se endireitasse).


O Vinho e a Arte - Brian J. Bishop


Brian J. Bishop é californiano.

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