segunda-feira, março 04, 2013

Copacabana Princesinha do Mar - Por: Jane Prado

O Encontro de Vinhos do Rio de Janeiro aconteceu semana passada, mas os lugares que fomos na cidade maravilhosa estão disponíveis o ano todo.
Aproveitando que fomos ao Rio para a feira, alugamos um apartamento para passar o final de semana e aproveitar um pouco para mudar de ares. 
Nós escolhemos Copacabana, pois além de perto de tudo, tem um agito que facilita a vida de quem está sem carro.

Minha primeira sugestão é o Zot Gastro Bar, na rua Bolivar. 
Um winebar com foco na gastronomia. 
O lugar é bem agradável, tem opções rotativas de comidinhas e rótulos de vinhos no cardápio, o que permite que, mesmo os cariocas, frequentem o bar sem enjoar. 
Eu, particularmente, acho genial os estabelecimentos que fazem isso, pois demonstram que se preocupam em manter o público satisfeito, repetindo nomes de sucesso e colocando sempre novidades para surpreender os clientes.
Além disso, o lugar oferece uma taça de espumante para todas as mulheres às quartas-feiras, no chamado clube da Luluzinha, o que isso quer disser? Que os guris estão liberados para acompanhar o futebol sem brigas conjugais.
O bar oferece várias opções em taças, sempre de garrafas abertas na mesma data para garantir a qualidade do produto.

O outro lugar legal que fomos foi a “Boulangerie Guerin”, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma padoca francesa com um visual acolhedor. 
Para quem estiver cansado depois de um dia de praia, sugiro comprar vários pãezinhos e harmoniza-los em casa, ou no hotel, com um espumante bem gelado.  

Não esqueça de comprar a sobremesa, os doces são incríveis!
Enfim, dei uma olhada nos guias que encontrei e o que não falta na cidade são opções de lugares agradáveis para ir... arrisque e descubra novas opções, depois me conte.
Santé!

Mais fotos de Jane Prado no Encontro de Vinhos Rio de Janeiro



















Tudo sobre as regiões francesas - Champagne - Parte 1


A Champagne é a região que dá o nome ao vinho espumante mais famoso do mundo.
É a única que pode dar o nome da região em seus rótulos.
São 33 mil hectares de vinhedos espalhados entre os departamentos de Marne, Aube e Aisne.
3 variedades são as estrelas: Pinor Noir, Pinot Meunier (tintas) e Chardonnay.
Outras variedades, conhecidas como variedades antigas, são autorizadas, raras e utilizadas por poucos produtores.
Também são 3 tipos de produtores: os chamados Maison de Négoce que negociam seus vinhos complementando a quantidade com uvas compradas.
As Caves Cooperatives, que fornecem vinhos para as Maisons de Negoces e desenvolvem grandes marcas como por exemplo a Nicolas Feuillatte e por fim, os chamados Récoltant Manipulant que elaboram os vinhos com vinhedos próprios.
A elaboração de uma boa Champagne requer muito trabalho e dinheiro, já que a elaboração é trabalhosa, tanto na vinícola quanto nos vinhedos.
Vale lembrar que antes de virar um espumante, nasce um vinho tranquilo, que passa por uma lenta transformação para ganhar as elegantes, barulhentas e maravilhosas borbulhas, momento chamado "Prise de Mousse".
A lenda atribui essa técnica ao monge Dom Perignon (história contestada no Languedoc-Rousillon).
Houve um tempo que era bebida quase que exclusivamente por nobres e burgueses, hoje a bebida se popularizou e junto com a popularidade nasceram outros vinhos espumantes em todos os cantos do planeta, mas nenhum deles pode ser chamado de Champagne.


Muitas e maravilhosas fotos de Jane Prado no Top 5 do Encontro de Vinhos Rio de Janeiro. Amanhã conto onde vai ser o Encontro Off, de São Paulo
















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Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...