quarta-feira, janeiro 03, 2018

Vinhos da Pizzorno (Uruguai) que mais gostei.






Como de costume, a cada reportagem gravada no Uruguai, apresento os vinhos que mais se destacaram na degustação que aconteceu depois de cada reportagem.
Começo com o Pinot Noir Reserva 2015.
Um vinho que mostra bem a tipicidade da uva.
Notas de framboesa, morango, cor rubi transparente, leve toque de couro...
Na boca tem corpo médio, bom equilíbrio entre os taninos macios e a acidez refrescante e equilíbrio.
O vinho não tem nada fora do lugar.
É suculento e persistente.
Passou 5 meses em barricas francesas, mas a fruta prevalece.
Nota: 90




O Pizzorno Select Blend 2015 (a foto é do 2013), é um corte de Tannat, Cabernet Sauvignon e Malbec.
Passou 1 ano em barrica antes do corte (cada variedade em sua barrica0.
No nariz mostra notas de amora, violeta, ameixa e um leve toque de especiarias.
Na boca é encorpado, tem boa acidez e taninos com boa textura (macios).
Vinho com boa persistência e bastante jovem.
Deve evoluir bem.
Nota: 90





O Primo só vai para o mercado em anos especiais, quando as uvas atingem o seu ponto máximo.
Esse é o 2013.
Corte de Tannat, Cabernet Sauvignon, Merlot e Petit Verdot.
Cada variedade descansa 1 ano em barricas e depois do corte (misturadas), as variedades voltam juntas para mais cerca de 8 meses de barrica francesa.
O vinho tem boa intensidade aromática, apesar de muito jovem.
Cassis, amora, torrefação, um pouco de baunilha.
Na boca é encorpado, os taninos potentes e finos.
A textura granulada e macia não deixa a boca secar,  junto com a acidez que dá frescor e equilíbrio ao vinho.
O sabor é intenso com as frutas negras em perfeita harmonia com notas de baunilha e tabaco.
Vai evoluir bem pelos próximos 10 anos.
O final é persistente, os aromas continuam na boca por um bom tempo.
Nota: 92


Quem não acompanhou as reportagens, pode ver agora:











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