O Chile autoriza no rótulo algumas Denominações de Origem dentro de alguns vales, mas isso é tão pouco divulgado e valorizado pelas próprias autoridades chilenas que mais parece que fazem isso por pressão dos produtores do que para uma valorização de cada terroir.
em primeiro lugar exigem que para se tornar uma DO deve ser uma cidade, uma coisa absurda, já que muitas vezes os terroirs estão em pequenas vilas ou perto delas e por isso não conseguem se transformar em DO.
Caso por exempolo de Lo Abarca, onde está a Casa Marin, que luta para ter o reconhecimento e até agora não conseguiu.
Bom, se a gigante Concha y Toro não conseguisse, aí seria uma tarefa impossível mesmo.
O caso é que Puente Alto é sim um dos milhares de terroirs (sim, milhares) chilenos que merecem uma DO e nada melhor que um gigante para mostrar a DO ao mundo.
Puente Alto fica no Vale de Maipo (Vale Central).
Tem clima semin árido e solos aluviais, como gosta a Cabernet Sauvignon.
Portanto, difícil seria fazer um Cabernet Sauvignon de má qualidade, mesmo que o enólogo não fosse o competentíssimo Marcelo Papa.
Passou 14 meses em barricas francesas.
O vinho é bem jovem.
Tem a cor tubi profundo, brilhante.
No nariz amora, cassis, figo, cereja, café e baunilha.
Na boca é encorpado, taninos finos, textura granulada, bom equilíbrio.
Tem boa acidez (média+), extrutura e concentração.
O final é longo e o vinho deve ter longa vida.
Não tenho dúvida que em 2020 ainda vai mostrar taninos e fruta.
Tem 14,5% de álcool, mas não vale a pena se apegar nisso porque o vinho tem ótimo equilíbrio.
Importador: VCT Brasil
Preço: Cerca de 90 Reais.
Nota: 92/100