Os brancos do Douro não possuem a mesma fama dos tintos. Chegam a ser esquecidos. Quem prova este branco da propriedade do Sr. António Lamas e consultoria enológica dos competentes Pedro Sequeira e António Rosas muda de ideia completamente. É um branco de classe, com 13,5 de álcool, equilíbrio surpreendente e muito aromático. As castas são: Rabigato, Gouveio e Códega do Larinho.
A cor ainda é clara. Palha com reflexos esverdeados. No nariz abacaxi, maracujá e maçã verde predominam. Na boca é fresco, crocante e mineral. Sente-se um pouco da madeira, mas sem passar por cima das frutas. É harmonioso, excelente!
O produtor só utiliza madeira francesa da melhor qualidade. Final persistente, seco e agradável. Ainda não está no Brasil, mas é questão de tempo.