sexta-feira, fevereiro 02, 2018

Os vinhos do Pablo Fallabrino que mais gostei. Viñedo de los Vientos - Uruguay






O Pablo Fallabrino faz vinhos diferentes do que você pode esperar quando se pensa em vinhos uruguaios. Os vinhos tem realmente um forte sotaque italiano, piemontês.
O Arnéis 2016 por exemplo, tem 40% de Chardonnay, mas tem a marca da variedade branca do piemonte.
Pera, damasco fresco, notas florais e um toque mineral.
Na boca é seco, tem boa acidez, sabor cítrico, corpo médio e boa persistência.
Nota: 90





O Nebbiolo Notos 2016 tem 10% de Tannat e 90% de Nebbiolo, duas variedades que apresentam taninos firmes.
As duas variedades foram fermentadas juntas, passaram 6 meses em barricas usadas.
No nariz tem boa intensidade aromática. Cereja, amora, terra...
Na boca é seco, os taninos são finos, com textura macia, surpreendente.
Tem boa acidez, equilíbrio e sabor intenso repetindo as notas sentidas no nariz.
Persistente.
Nota: 90




Tannat Anarquia 2016 (sem sulfitos).
No nariz amora, cereja, framboesa... Notas florais e um leve toque de alcaçuz.
Na boca é seco, encorpado, tem uma sensação leve de agulha no início (como se fosse borbulhas bem finas de gás carbônico, mas quase imperceptível) que desaparece com o tempo na taça.
Taninos macios, sabor intenso frutado e final persistente.
O rótulo é super interessante. É a mão do próprio Pablo.
Nota: 89




O Catarsis 2015 tem 50% de Cabernet Sauvignon, 30% de barbera e 20% de Tannat.
No nariz é pura fruta. Vermelhas e negras.
Na boca tem taninos macios, acidez equilibrada e uma leve sensação de doçura que não deixa o vinho nem pesado e nem enjoativo.
Persistente.
Nota: 89




O Tannat 2015 vem com ervas aromáticas acompanhando as frutas negras. Amora, alecrim, hortelã.
Na boca é encorpado, tem os taninos granulados finos, sabor intenso de frutas e boa acidez.
É equilibrado e longo.
Nota: 90





O Eolo Gran Reserva 2012 foi o vinho que mais gostei.
Pra começar ele estão num ponto bom para beber.
No nariz as notas de fruta já estão acompanhados pela baunilha, café e couro (um pouco de cheiro de estábulo (Bret), que não prejudica e até dá uma certa complexidade ao vinho).
Na boca é encorpado, tem os taninos mais firmes, mas com uma acidez também mais vibrante que não deixa a boca secar.
É persistente, com o aroma dominando a boca por um bom tempo.
Nota: 91

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Segue abaixo, a série de reportagens gravadas no Viñedo de los Vientos:



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