Semana passada provei uma vertical dos vinhos Lote 43 da Miolo, com a presença do Adriano Miolo e a convite do Sérgio Queiroz e do Marcelo Copello.
Um vinho de 1999, um de 2008 e um de 2018.
O 1999 impressionante por conta da evolução lenta e das condições de produção contadas pelo Adriano Miolo, numa época que ainda não havia um mercado de barricas no Brasil.
Ele contou que precisou usar barricas argentinas recuperadas.
O 2008 está pronto é um bom vinho, mas o que encantou de fato foi o 2018.
Corte de Merlot e Cabernet Sauvignon.
Um vinho vibrante, com notas de amora, mirtilo, um toque de tabaco e ervas aromáticas.
Na boca é encorpado, a fruta é fresca e os taninos firmes e granulados, provocando o que se chama hoje de tensão (as papilas parecem retrair).
É intenso no sabor e tem excelente acidez.
É todo equilibrado e refrescate.
Persistente e jovem.
Vinho para guardar e comprar uma caixa, provando uma garrafa por ano.
Nota: 94