quinta-feira, dezembro 03, 2020

O Lote 43 2018 é muito especial.


 



Semana passada provei uma vertical dos vinhos Lote 43 da Miolo, com a presença do Adriano Miolo e a convite do Sérgio Queiroz e do Marcelo Copello.

Um vinho de 1999, um de 2008 e um de 2018.

O 1999 impressionante por conta da evolução lenta e das condições de produção contadas pelo Adriano Miolo, numa época que ainda não havia um mercado de barricas no Brasil.

Ele contou que precisou usar barricas argentinas recuperadas.

O 2008 está pronto é um bom vinho, mas o que encantou de fato foi o 2018.

Corte de Merlot e Cabernet Sauvignon.

Um vinho vibrante, com notas de amora, mirtilo, um toque de tabaco e ervas aromáticas.

Na boca é encorpado, a fruta é fresca e os taninos firmes e granulados, provocando o que se chama hoje de tensão (as papilas parecem retrair). 

É intenso no sabor e tem excelente acidez. 

É todo equilibrado e refrescate.

Persistente e jovem.

Vinho para guardar e comprar uma caixa, provando uma garrafa por ano.

Nota: 94


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