terça-feira, março 05, 2013
O Encontro de Vinhos Off São Paulo, já tem hora, data e local...
Construída em 1813 a Casa da Fazenda Morumbi é uma relíquia da cidade de São Paulo.
Foi habitada até 1978, quando ficou abandonada e precisou ser restaurada pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História.
Hoje a Casa da Fazenda Morumbi, é um espaço que orgulha todos os paulistanos.
Lá vai acontecer o Encontro de Vinhos Off.
Um lugar espaçosos, bonito, histórico e agradável.
De hoje em diante vou anunciando os expositores, aos poucos até o dia da feira.
23 de Abril, das 14 às 22 horas, na Casa da Fazenda Morumbi - Avenida Morumbi, 5594.
www.casadafazenda.com.br
www.encontrodevinhos.com.br
Júlia Miranda estréia no Papo de Vinho para falar de Cerveja. Começamos pela cerveja Exterminator
“Cerveja: é o que lubrifica as engrenagens de uma noite excelente, a companheira fiel do bar, a amiga que nunca critica, a melhor palavra após um longo dia de trabalho, além de ser, oficialmente, a bebida alcoólica favorita do mundo”.
Mas cerveja não é só cerveja, da mesma forma que nós somos mais do que meros Homo Sapiens. Cada cerveja tem sua própria característica, nuance e charme – assim como cada ser humano- e suas qualidades costumam refletir a personalidade e a habilidade do cervejeiro.“
Mas cerveja não é só cerveja, da mesma forma que nós somos mais do que meros Homo Sapiens. Cada cerveja tem sua própria característica, nuance e charme – assim como cada ser humano- e suas qualidades costumam refletir a personalidade e a habilidade do cervejeiro.“
Melissa Cole
A introdução ao mundo das cervejas especiais (gourmet) requer certa cautela. Nosso paladar, já acostumado às tradicionais Pilsen e Larger à venda em qualquer comércio de região, pode vir a “estranhar” a complexidade presente em outras variações da bebida. Sendo assim uma ótima maneira de começarmos, é pela análise de uma cerveja de trigo, tradicionalíssima no mundo cervejeiro e seguramente não tão distante do que possamos estar acostumados a saborear.
De estilo característico encorpado, é uma cerveja saborosa e com uma espuma extremamente densa, suas variações de sabores são inúmeras e notáveis. Ainda assim, dois destes merecem nosso destaque por sua presença marcante no estilo Weiss : Cravo e Banana.
Hoje especificamente, iremos falar sobre uma cerveja de trigo que foge de tais sabores tradicionais devido à adição de capim-limão e açúcar mascavo em sua composição.
Cerveja Exterminator da série 3 Lobos da cervejaria Backer de Belo Horizonte (http://www.cervejariabacker.com.br/)
Essa é uma cerveja que sem duvida abre com chave de ouro a iniciação de quem procura boas cervejas.
De corpo médio-leve e com uma espuma linda e densa essa cerveja traz um toque cítrico muito perceptível desde o aroma até o paladar. Também é possível notarmos um leve adocicado no começo da língua e posteriormente um amargor bem presente quando já no final de nossa degustação.
Sua harmonização casa muito bem com pratos de carnes brancas e mais leves, ou até com saladas mais ricas e elaboradas. Uma salada de folhas verdes e camarão salteado tende a aproveitar o componente cítrico da Exterminator (presente devido ao capim-limão) trazendo um leve frescor e trazendo também uma adição de sabores e “temperos”.
Já para as sobremesas as melhores combinações se fazem presente com o sorvete de baunilha (harmonização por contraste) ou com uma generosa torta de limão cravo (harmonização por semelhança).
Júlia Miranda
Tudo sobre as regiões francesas - Champagne - Parte 2 - AOC Champagne
Uma das AOCs, mais conhecidas do Mundo é justamente a AOC (Appellation d'Origine Controlée) Champagne.
São produzidas cerca de 250 milhões de garrafas em 3 principais sub-regiões:
Montagne de Reims, Côte des Blancs e Vallée de la Marne.
Toda a região tem invernos frios, mas nem tanto úmidos, outono e verão com sol suficiente para a maturação das uvas.
O solo da Champagne tem giz, argila e calcário.
A cor do solo reflete o sol e leva mais calor para as raízes dos vinhedos.
A vinificação das Champagnes é igual a de qualquer outro vinho branco, mas depois da segunda fermentação (em garrafa), chamada "Prise de Mousse", ela desenvolve seus aromas característicos e ganha as borbulhas.
Antes de colocar a rolha o produtor decide o tipo de Champagne que vai produzir (extra-brut, brut, sec ou demi-sec).
É a fase da dosagem "dosage", onde se mistura (ou não) ao vinho um licor de expedição (concentrado de açúcar e vinhos velhos) que diferencia os champagnes de acordo com a quantidade de açúcar.
Cada variedade usada na Champagne tem sua particularidade.
A Chardonnay é fresca e elegante, a Pinot Noir é mais frutada e a Pinot Meunier é encorpada.
New York, Richard, Mark, Karine e o Vinho do Porto...
Naquele dia a cabeça de Mark estava estourando.
Tudo que podia dar errado, deu na noite anterior.
Mas os clientes não esperam, cliente tem sempre razão.
Isso já é assim no Brasil, imagina em Nova York.
O restaurante que ele visitaria era o mais importante vendedor de vinhos de Nova York.
Espera aí, se era o mais importante de Nova York, podemos dizer, sem medo, que era o mais importante do mundo.
Será? Acho que sim.
Comprava verdadeiras fortunas, tinha um giro enorme e um comprador que era um terror.
Até rimou. Não foi intencional.
Quando já se aproximava da Rua 45, o telefone tocou.
Viu que era o número de Karine, quando atendia, a ligação caía.
Sim, lá é mais difícil, mas também cai.
O horário marcado se aproximava e lá estava ele com o celular tentando retornar a ligação.
Em vão.
Entrou e o velho Richard o recebeu como sempre recebia qualquer cliente: estupidamente.
Ele se sentou, pegou duas garrafas e começou a abrir.
Richard olhava pra outra coisa, prestava sua concorrida atenção no noticiário esportivo, enquanto a rolha espocava.
Embora fosse um imbecil em quase todos os quesitos, Richard conhecia vinhos como poucos.
Nesse momento Mark enchia a taça e pensava: "esse cara podia me dispensar logo, já que não presta atenção em nada..."
Richard levantou os olhos, olhou por cima dos óculos, viu com atenção a cor do vinho, levou ao nariz...
Mexeu a taça e levou ao nariz de novo...
Colocou na boca.
Cuspiu.
A cabeça de Mark explodia.
Estava mais preocupado que juiz antes de final de Copa do Mundo.
Não com os vinhos, tinha clientes que garantiam sua vida tranquila de trabalhador nova-iorquino.
Abriu a segunda garrafa enquanto Richard fazia anotações.
Colocou o vinho na segunda taça e acompanhou novamente o ritual que estava acostumado havia mais de 15 anos, quando resolveu deixar de vender gravatas, meias e cuecas para vender vinhos.
Olhava para o celular esperando um telefonema de Karine.
Richard já fazia as anotações sobre o segundo vinho.
Enquanto guardava as taças, sem falar nenhuma palavra, Richard resmungou: -Gostei muito.
-Que bom, vai comprar os vinhos?
-Disso falamos já, o que realmente gostei é da sua postura. Sabe que tem um super vinho nas mãos e nem olha pra minha cara, não insiste, não tenta vender, gostei disso.
Pasmo, Mark não sabia se ria ou se chorava.
Richard chamou o assistente, que começou a fazer perguntas enquanto ele se retirava sem nem se despedir.
Mark queria mesmo ir embora daquele lugar.
Karine pode ter ligado pela última vez.
Mais 15 minutos e lá foi ele.
Atravessou a ilha de Manhattan e subiu rápido as escadas.
Procurou as chaves da casa de Karine, abriu a porta e viu a sala vazia.
Nenhum bilhete em cima da mesa, já que nem mesa tinha mais.
Desesperado, apertava as teclas do telefone como se estivesse num velho telégrafo.
Karine não atendia.
Foram mais de 100 ligações.
Desceu desesperado, sem ninguém para desabafar e parou no primeiro bar que encontrou.
Pediu um vinho do Porto.
Ao lado percebeu a barba branca do velho Richard.
No começo nem ousou olhar, já que estragar a venda para aquele velho xucro seria demissão na certa.
Mas, o próprio Richard tomou a iniciativa: Hi... Hi...
Daí para a conversa duradoura bastou algumas taças de Porto e Madeira.
Quase bêbados, ainda na moleza que antecede o porre, os dois contaram de suas vidas.
Richard tinha sido deixado pela mulher havia 12 anos.
Nunca esqueceu daquela irlandesa doce, que deixou Richard por causa de ciúmes.
Contou que Kelly nunca mais atendeu o telefone e deixou cartas, e-mails e mensagens sem nenhuma resposta.
Mark parecia que estava vendo o futuro.
Richard continuava apavorando o novo amigo, dizendo coisas como: -Se ela não te atende o telefone é porque nunca te amou. Sempre se atende alguém que tenha tido alguma importância para nossa vida.
Já passava das 3 da manhã quando o telefone tocou.
Richard disse: -não atenda!!!
Mark disse: -Atendo sim!
Começou um puxa pra lá e pra cá, que o telefone sobreviveu por teimosia.
Mark conseguiu apertar o botão e ouviu: I love you so much, Mark!!!
Richard puxou com força e o telefone caiu.
Mark não pensou duas vezes.
Fechou o punho e soltou a direita: Pow...!@#$%
Recolocou a bateria, ligou para Karine e foi ao encontro dela.
Mesmo depois do soco, o pedido de vinhos foi mantido e Richard até convidou os pombinhos para um jantar no melhor restaurante de Nova York.
O vinho?
Richard achou melhor Mark não beber...
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