Natlália tinha tudo para viver a vida nos vinhedos, mas jogou tudo para os ares atrás de um sonho de infância.
O bisavô era produtor de vinhos, o avô também, o pai também e os irmãos davam continuidade ao trabalho feito pelos antecedentes de forma correta e até mesmo mais profissional.
Os vinhedos no Valle del Maipo eram trabalho de gerações estampado no rosto da família e também na fisionomia e tipo físico que a genética insiste em mostrar presença.
Todos tinham os olhos azuis bem claros que com certeza veio com o tataravô distante que deixou o país basco para tentar a vida na terra prometida.
Todos riam do sonho de Natália, que do alto dos seus 86 quilos e meio (ela faz questão do meio) insistiu com garra na carreira de azafata (aeromoça). A força de vontade foi tanta, que saiu do curso com as nota mais altas da turma e emprego Grant ido na antiga Lan Chile.
Natália fez carreira até virar chefe de equipe. O trabalho impecável só derrapava quando os vôos transatlânticos deixavam ela e as companheiras entediadas. Nadia pegava o vinho oferecido na primeira classe, abria junto com as colegas e ensinava sobre os recados trazidos pela cor, olhava com firmeza e certeza. Girava aquela taça estranha, que se não fosse pela situação seria motivo de piada, cheirava o vinho com segurança e ajudava cada uma das colegas a encontrar os aromas de frutas, couro, flores, etc...
As colegas poucas vezes encontravam os aromas, mas como se tratava da chefe diziam que percebiam tudo.
Na hora de colocar o vinho na boca os colegas já não prestavam atenção em nada. Só bebiam.
O problema era esse. Natália e os colegas encararam um dia um vôo para o Japão e o desastre foi total. Menos mal que o comandante não se envolve em brincadeiras dos subalternos!
-Atenção senhores passageiros estamos... (gargalhadas)
-Estamos nos apro.....(gargalhadas)
-apertam os cintos que vamos descer em Tóquio... (gargalhada geral de passageiros e tripulantes.
A garrafa oferecida para aquele vôo era produzida exatamente pela família de Natália e por isso a aula se estendeu, a festa se estendeu e os problemas também.
Já na volta ao Chile Natália voltou como passageira, mas voltou com o cargo de diretora de exportações da vinícola da família garantido. Os irmãos não cansavam de chamar Natália, queriam o conhecimento dela, a garra que só ela tinha herdado do lado da família materna.
As festas a bordo acabaram. Os vôos ficaram mais chatos, mais longos para os colegas.
No novo trabalho Natália cuspia os vinhos e só engolia o néctar das melhores garrafas após o trabalho, ao ar livre, olhando pro céu...
O bisavô era produtor de vinhos, o avô também, o pai também e os irmãos davam continuidade ao trabalho feito pelos antecedentes de forma correta e até mesmo mais profissional.
Os vinhedos no Valle del Maipo eram trabalho de gerações estampado no rosto da família e também na fisionomia e tipo físico que a genética insiste em mostrar presença.
Todos tinham os olhos azuis bem claros que com certeza veio com o tataravô distante que deixou o país basco para tentar a vida na terra prometida.
Todos riam do sonho de Natália, que do alto dos seus 86 quilos e meio (ela faz questão do meio) insistiu com garra na carreira de azafata (aeromoça). A força de vontade foi tanta, que saiu do curso com as nota mais altas da turma e emprego Grant ido na antiga Lan Chile.
Natália fez carreira até virar chefe de equipe. O trabalho impecável só derrapava quando os vôos transatlânticos deixavam ela e as companheiras entediadas. Nadia pegava o vinho oferecido na primeira classe, abria junto com as colegas e ensinava sobre os recados trazidos pela cor, olhava com firmeza e certeza. Girava aquela taça estranha, que se não fosse pela situação seria motivo de piada, cheirava o vinho com segurança e ajudava cada uma das colegas a encontrar os aromas de frutas, couro, flores, etc...
As colegas poucas vezes encontravam os aromas, mas como se tratava da chefe diziam que percebiam tudo.
Na hora de colocar o vinho na boca os colegas já não prestavam atenção em nada. Só bebiam.
O problema era esse. Natália e os colegas encararam um dia um vôo para o Japão e o desastre foi total. Menos mal que o comandante não se envolve em brincadeiras dos subalternos!
-Atenção senhores passageiros estamos... (gargalhadas)
-Estamos nos apro.....(gargalhadas)
-apertam os cintos que vamos descer em Tóquio... (gargalhada geral de passageiros e tripulantes.
A garrafa oferecida para aquele vôo era produzida exatamente pela família de Natália e por isso a aula se estendeu, a festa se estendeu e os problemas também.
Já na volta ao Chile Natália voltou como passageira, mas voltou com o cargo de diretora de exportações da vinícola da família garantido. Os irmãos não cansavam de chamar Natália, queriam o conhecimento dela, a garra que só ela tinha herdado do lado da família materna.
As festas a bordo acabaram. Os vôos ficaram mais chatos, mais longos para os colegas.
No novo trabalho Natália cuspia os vinhos e só engolia o néctar das melhores garrafas após o trabalho, ao ar livre, olhando pro céu...