A maior perda é de cubas de aço inoxidável e instalações das vinícolas. A mão de obra é outro problema bastante sério, já que os tintos estão em época de colheita.
O Diario El Mercurio, entrevistou Gerardo Arteaga (foto), presidente da CCV (Corporación Chilena del Vino).
Ele disse que cubas se romperam e o vinho foi perdido, algumas plantas carregadas de uvas caíram e bodegas que resistiram em outros terremotos, dessa vez não suportaram.
Sobre a colheita, disse que os brancos começaram há duas semanas, mas que os tintos ainda não foram colhidos, o que deve acontecer daqui até os próximos 30 dias. Por isso não sabemos ainda como vai ser.
Sobre os contratos firmados disse que uma solução precisa ser estudada, já que não sabe até que ponto os seguros cobrem as perdas. Normalmente cobrem perdas causadas por gelo. Por isso os produtores estão seriamente afetados.
Enfim problemas nas estruturas das vinícolas, derrame de vinho que estava em vinificação e perda de equipamentos são os principais problemas.
Problema estimado em 600 milhões de dólares.
Sobre a colheita dos brancos que não havia terminado, o medo é que as uvas continuem amadurecendo no pé até estragar.
A entrevista de Gerardo Arteaga pode ser lida no site www.diariodelvino.com