sábado, junho 01, 2013

Universidade da Inglaterra informa: Espumantes previnem contra a perda de memória associada ao envelhecimento.

                                           Foto: Jane Prado
O estudo é da Universidade de Reading e a conclusão é de que, beber um a dois copos de champanhe (ou espumante, é claro) por semana contribui contra a perda de memória associada ao envelhecimento e pode ajudar a atrasar o aparecimento de doenças degenerativas como a demência.
De acordo com a equipe britânica, os compostos fenólicos - antioxidantes que combatem o envelhecimento celular, também denominados radicais livres -, presentes nesta bebida alcoólica, melhoram a memória espacial, responsável pela "gravação" de informações sobre o ambiente de cada um e pelo armazenamento de dados para uso futuro.
Segundo os especialistas, estes compostos "modelam" os sinais no hipocampo e no córtex, que controlam a memória e a aprendizagem, o que explica os seus benefícios para o cérebro, já que alteram favoravelmente algumas proteínas associadas à manutenção das recordações.
Muitas destas proteínas tendem a desaparecer com o avanço da idade, mas o estudo, agora divulgado, mostrou que o champanhe atrasa a perda da memória, prevenindo o aparecimento precoce de distúrbios cognitivos que ocorrem à medida em que as pessoas envelhecem.
Os pesquisadores ressaltam que o champanhe tem "níveis mais altos de compostos fenólicos do que o vinho branco", em particular os que derivam das uvas Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay.
Os pesquisadores informaram também, em pesquisas anteriores, que o consumo de dois copos de champanhe por dia, pode ser, além disso, benéfico ao coração e à circulação sanguínea, reduzindo o risco de acidente vascular cerebral e doença cardiovascular.
Vale lembrar que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose.
Beba com moderação!!!

Abaixo, segue o link com o resumo do estudo (em inglês), publicado na revista científica Antioxidants & Redox Signalling. 

Tudo sobre as regiões francesas - Jura - Parte 7 - AOC Côtes-du-Jura



A AOC Côtes du Jura tem 600 hectares de vinhedos distribuidos entre 105 comunas.
É a maior AOC do Jura, pois é a AOC que incluí geograficamente todas as outras, como: Arbois, Arbois-Pupillin, Château-Chalon e Étoile.
Também por isso, apresenta diversos tipos de terroir.
Os solos de forma geral, são de calcário, marga, argila e cascalho.
O clima é semi-continental, com pouco sol, invernos frios com vento e neve.
Nas encostas e nas outras AOCs, existem micro climas diferentes.
Com uma área tão grande, podemos dizer de forma geral que as regiões mais ao norte, são mais importantes e representam mais qualidade entre os vinhos do Jura.
As 5 variedades autorizadas são: Savagnin, Chardonnay, Trousseau, Poulsard e Pinot Noir.
São produzidos em média 23 350 hectolitros por ano e os Brancos representam 80%.
Os Brancos podem ser elaborados somente com a Chardonnay (chamada na região por Melon d’Arbois, ou em corte com a Savagnin.
São Brancos secos, com aromas de nozes, abricó e pera. 
Os Côtes-du-Jura rouges, são elaborados com as variedades Poulsard, Pinot Noir e Trousseau.
São vinhos de pouca guarda (3 a 5 anos), normalmente com aromas de amora e cassis. 
Os rosés elaborados com a Poulsard, normalmente mostram aromas de framboesa, cereja e um toque de especiarias. 
Os Vins Jaunes, aromas de nozes e um potencial de guarda indefinido (mais de 100 anos).
Os Vins de Paille, são elaborados com uvas que foram colocadas para secar em cima de armações de palha (por isso o nome) por pelo menos 6 meses após a colheita.

O Vinho e a Pintura - Vincent Van Gogh



Título: The Drinkers (After Daumier) - 1890
Pintado em Saint-rémy-de-provence
proprietário: Art Institute of Chicago

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