quinta-feira, janeiro 27, 2011
Amanhã tem a francesíssima Atamisque no oitavo episódio do Na Estrada do Vinho!
Chantal herdou tudo do Pai. Menos Jérôme...
A cor de fogo dos cabelos de Chantal se confundiam com a cor dos vinhedos naquele outono fresco e cheio de luz no Rhône.
Chantal não tinha mais do que 1 metro e 60, 56 quilos bem distribuídos, corpo pequeno e perfeito, olhos azuis, pele clara e um jeito simpático, sorridente e feliz.
Os vinhedos tão bem cuidados pelo pai, passou para as mãos de Chantal depois de uma viagem de Monsiur Claude.
O homem foi passar uns dias na Polinésia Francesa e nunca mais voltou.
Os vizinhos maldizentes diziam que ele se casou por lá.
O viúvo Claude provocava raiva dos vizinhos por causa de suas mães, esposas, etc...etc...etc...
Era o viúvo mais desejado do Rhône.
Chantal acordava cedo, trabalhava nos vinhedos, dava ordens aos funcionários, atendia telefonemas, falava com o exterior, recebia os turistas, tudo.
Se tem uma história em que a herança genética mostrou sua força como nunca a história é essa.
Chantal herdou o charme de Monsieur Claude.
Não bastasse a beleza, a simpatia e a sensualidade, Chantal ainda herdou o charme do pai.
Se fosse só isso seria uma maravilha, mas ela herdou também o ódio dos vizinhos.
Só que nesse caso era o ódio de filhas, mães, esposas.
Jérome tinha a idade de Chantal, 25.
Tinha um corpo atlético, gosto pelo esporte, pelo trabalho e pela vida, mas...
A timidez atrapalhava tudo.
Desde a escola os amigos levavam sempre vantagem.
As garotas até queriam Jérôme, mas naquela pequena cidade há 50 quilômetros de Lyon a iniciativa tinha que ser dos homens, as mulheres apenas olhavam, sorriam, insinuavam.
As garotas até queriam Jérôme, mas naquela pequena cidade há 50 quilômetros de Lyon a iniciativa tinha que ser dos homens, as mulheres apenas olhavam, sorriam, insinuavam.
Já fazia algum tempo que Jérôme olhava Chantal com o maior cuidado do mundo para não ser surpreendido.
Usava até um binóculo para tentar distinguir os cabelos de Chantal do vermelho das folhas dos vinhedos.
Mas o destino reserva coisas incríveis.
Chantal saiu apressada para uma degustação em uma loja da cidade.
O celular tocou e a conversa com o enólogo consultor deixava Chantal impaciente e distraída, o rádio tocava um rap francês que seria até interessante se não fosse caótico.
No meio do caminho estava Jérôme.
Um atropelamento incrível que jogou a bicicleta longe e deixou Jérôme desacordado.
Chantal foi rápida no socorro, desligou o rádio, celular e em poucos minutos estava no hospital.
Chantal foi rápida no socorro, desligou o rádio, celular e em poucos minutos estava no hospital.
Nos 3 dias em que passou na UTI, Chantal não arredou pé daquele corredor.
Nas poucas horas de visita chantal suportava os olhares de ódio dos familiares de Jérôme para dividir alguns instantes ao lado dele.
Quando Jérôme abriu os olhos a primeira coisa que viu foi o azul dos olhos de Chantal. A segunda coisa foi sorrir é claro. E a terceira foi acreditar que estava vivo. Acho que estava no paraíso.
Mais 5 dias num apartamento com mais dois acidentados e Chantal mal voltava pra casa.
Quando saiu Jérôme teve a coragem de estender a mão para se despedir.
Chantal abriu um sorriso e partiu para o maior beijo da vida de Jérôme.
Aqueles vinhedos precisavam mesmo de um homem para o trabalho pesado, Chantal era leve, delicada, irresistível...
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