segunda-feira, outubro 14, 2013

Jane Prado visitou um bistrô em Sampa


Às vezes a gente roda a cidade procurando um lugar par ir e acaba nos mesmos lugares. Não é falta de criatividade não, é falta de organização mesmo. A gente sempre pensa em lugares legais que queremos conhecer, ai chega na hora de sair e dá aquele BRANCO. O ideal mesmo é a gente escrever uma listinha e ir acrescentando os nomes conforme as ideias vão acontecendo.
Eu fiz uma lista no celular, anoto o nome dos lugares que quero conhecer e o bairro, afinal, aqui em São Paulo o bairro é uma informação mais importante do que o próprio estilo de cardápio.


No início deste mês fui no Le Poème Bistrô com uma amiga. O ambiente estava super aconchegante. Com um clima daqueles estilo comédia romântica.
Lá você escolhe o tipo de carne que prefere e 3 acompanhamentos. 


Eu escolhi filé, purê de batata e legumes, abri mão do terceiro e não me arrependi. A comida estava simplesmente uma maravilha. Um tempero delicioso de verdade.



Para beber? Bom, vinhos não é o foco do lugar, mas achei legal a proposta. Eles oferecem um vinho tinto, um branco e um rosé, todos de ótima qualidade. Para que mais que isso? Às vezes, cartas muito grandes confundem os clientes e desviam do foco principal.
Não deixe de anotar, poupa tempo e estresse na hora de decidir onde comer.
Santé!

Obs: O La Poème Bistrô fica na Rua Joaquim Antunes, 98 - São Paulo

La Cristianini no Encontro de Vinhos Curitiba



Com bons vinhos argentinos e portugueses, a La Cristianini garantiu presença mais uma vez no Encontro de Vinhos Curitiba.
Quem conhece os vinhos aprova.
No ano passado, o Invasor Gran Reserva 2009, de Mendoza, ficou entre os top5 do Encontro de Campinas.



www.lacristianini.com.br

Não dá pra perder!
Dia 9 de novembro, das 14 às 22 horas, no Hotel Bourbon Convention: Rua Cândido Lopes, 102 - Centro - Curitiba.
Ingressos no local: 60 reais.
Ingressos antecipados pelo site: 50 reais http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/
Sócios da SBAV ou ABS: 30 reais.

Tudo sobre as regiões francêsas - Bourgogne - Parte 71 - Sub-Região Côte de Nuits - A AOC Bourgogne clairet Le Chapitre e AOC Bourgogne rosé Le Chapitre



A AOC Bourgogne clairet Le Chapitre e AOC Bourgogne rosé Le Chapitre. 
São ruas opções de AOC dedicadas aos Rosés.
São vinhos que podem utilizar a  o nome de appellation regional Bourgogne rosé, mas acrescentam o terroir Le Chapitre, que fica na comuna de Chenôve.
No mesmo local, se produzem brancos e tintos, mas para a AOC Bourgogne Le Chapitre.
Os solos são de calcário, marga e argila.
São vinhos elaborados com a Pinot Noir.
Os vinhedos ocupam 5,24 hectares.
No nariz notas de frutas vermelhas como framboesa e groselha, e um toque animal.
São frescos e vivos.

Possuem um potencial de guarda interessante.

Zé largou tudo, Inês também... Os vinhedos cresceram fortes...



Os vinhedos não são como os romances. Quem cuida dos vinhedos sempre imagina que a qualquer momento aquelas uvas  vão crescer fracas, apanhar uma praga ou até mesmo desaparecer.
Já os romances começam fortes, sempre se acredita que são eternos, que nunca vão morrer e que cada dia ficarão mais fortes até darem frutos.
José Augusto cuidava daqueles vinhedos como nenhum homem cuida de um relacionamento. Nem ele.
Nem chuva, nem calor em demasia, nem granizo, nem praga... Nada pegava o Zé desprevenido.
Maria Inês talvez...
Os dois se conheceram quando a rapariga deixou a propriedade dos pais no Alentejo para trabalhar no Douro, onde os vinhedos crescem entre pedras e os homens são mais espertos e trabalhadores (palavras dela).
Não foi amor à primeira vista.
Os dois se estranharam bastante até que José Augusto cedesse e convidasse a bela Maria Inês para um jantar.
Inês era morena, tinha o jeito doce, tinha pouca estatura, mas muita disposição.
Andava a passos largos e sempre que podia fazia algum barulho para não passar despercebida.
Os dois começaram um romance daquele que realmente parecem infinitos.
José Augusto só não largou os vinhedos porque eram tudo que ele tinha, mas descuidou.
Parou de jogar os defensivos, parou de olhar planta por planta, só queria namorar.
Inês ainda dava uns pulos no vinhedo para olhar como estavam, mas não eram os olhos do dono.
O romance começou em Janeiro, quando os vinhedos dormiam.
Inês e Zé andavam para todo canto juntos.
Viviam namorando como se fosse o primeiro dia.
Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho...
Em Julho José Augusto foi visto olhando planta por planta.
Inês foi vista andando pelos terraços como quem não sabia o que fazer da vida.
Em Agosto Zé já andava pelos vinhedos quase como antes.
Inês ficava mais tempo no celular e parecia em outro mundo.
No meio de Agosto, Inês desapareceu.
Pegou o comboio e voltou pro Alentejo.
Zé Augusto foi pego quase de surpresa.
Quase porque as coisas já não eram como antes.
Os vinhedos neste ano não receberam defensivos, não receberam os cuidados da poda, nem mesmo dos olhos do dono.
As uvas estavam grandes, brilhantes, doces como mel.
A colheita correu como sempre, mas com uvas melhores.
Para Zé sobrou apenas uma reflexão: não precisamos cuidar do que é forte... não adianta cuidar do que é fraco...

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