Na foto, André Cavalcante entre os queridos Ivan Hannickel e Ranimiro Lotufo
Conheço o Ráscal desde a inauguração do restaurante na Alameda Santos, depois no Ráscal Itaim passei a me sentir em casa com o bom atendimento e a figura dos sommeliers.
André Cavalcante, Anderson (que depois virou gerente) Alessandro...
Eram muito bem preparados e sempre que eu levava visitantes estrangeiros, do mundo do vinho, saía ouvindo os elogios de quem vem de fora pelo conhecimento e excelência no serviço.
O restaurante vende muitos vinhos, deve faturar um bom dinheiro com vinhos, mas sommelier que é bom, resolveram eliminar.
A conversa e a troca de conhecimento com o André, o Anderson, o Alessandro ficou pra trás...
O lucro do Ráscal deve continuar em alta com a abertura de novas lojas, novas marcas até.
A comida deve continuar bem elaborada, o atendimento deve continuar bom.
Mas pra mim o Ráscal não interessa mais.
Para quem ama o vinho é um golpe final. Um nocaute.
Há poucos dias uma chef italiana, que tem restaurante em São Paulo, também deu entrevista para um jornal paulista de grande ciruculação dizendo que não teria mais sommelier.
Eu sempre imagino que vinho quero pedir.
Vivi minha vida me alimentando com vinho, mas preciso de um sommelier.
Visitei o Ráscal Itaim pela última vez há cerca de 1 mes, já sem o André, mas ainda com o Alessandro.
Última vez.
Não me interessa mais...