A quadrilha foi desmantelada em Joinville, Santa Catarina.Os investigadores da Policia Federal saíram esta manhã para cumprir 14 mandados de prisão.Cerca de três mil garrafas de vinho foram apreendidas. Segundo apurado pelos policiais federais, uma empresa no bairro Anita Garibaldi distribuía vinhos da Argentina, Chile, Uruguai e Europa. Falsificavam os selos de importação (que difícil deve ter sido falsificar o maldito selo...) e comercializavam os vinhos que entravam no Brasil sem controle de qualidade e preços muito inferiores aos de mercado (não é muito difícil também).A Polícia Federal informou que eles praticavam o crime desde 2010. Os compradores eram restaurantes de alto padrão, bistrôs e consumidores de Balneário Camboriú , no Litoral, Joinville e outras cidades da região Norte de Santa Catarina.As investigações começaram depois de uma denúncia anônima. Um depósito clandestino foi estourado, mas o dono fugiu. Conforme o site G1, a assessoria de imprensa da PF em Santa Catarina, informou que o estabelecimento fica no bairro Anita Garibaldi e é mantido pelos suspeitos.
quinta-feira, novembro 28, 2013
Desmantelada quadrilha de contrabandistas de vinhos em Santa Catarina. Deu agora no G1
A quadrilha foi desmantelada em Joinville, Santa Catarina.Os investigadores da Policia Federal saíram esta manhã para cumprir 14 mandados de prisão.Cerca de três mil garrafas de vinho foram apreendidas. Segundo apurado pelos policiais federais, uma empresa no bairro Anita Garibaldi distribuía vinhos da Argentina, Chile, Uruguai e Europa. Falsificavam os selos de importação (que difícil deve ter sido falsificar o maldito selo...) e comercializavam os vinhos que entravam no Brasil sem controle de qualidade e preços muito inferiores aos de mercado (não é muito difícil também).A Polícia Federal informou que eles praticavam o crime desde 2010. Os compradores eram restaurantes de alto padrão, bistrôs e consumidores de Balneário Camboriú , no Litoral, Joinville e outras cidades da região Norte de Santa Catarina.As investigações começaram depois de uma denúncia anônima. Um depósito clandestino foi estourado, mas o dono fugiu. Conforme o site G1, a assessoria de imprensa da PF em Santa Catarina, informou que o estabelecimento fica no bairro Anita Garibaldi e é mantido pelos suspeitos.
Provei uma boa parte da linha de champagnes Gosset. No final conversei com o diretor Philippe Manfredini, que falou, entre outras coisas, sobre o hábito de decantar Champagne...
A Gosset tem a tradição de ser o produtor do primeiro vinho da Champagne, um vinho tranquilo, em 1584.
Em 1994 o grupo mudou de mãos e hoje produz 1 milhão e 200 mil garrafas por ano, com apenas 1 hectare de vinhedo, comprando praticamente 100% da produção.
O que me chamou atenção foi que eles não compram a uva, os fornecedores já possuem prensas e vendem somente o suco.
A Gosset fica em AŸ, uma vila perto de Epernay.
65% da produção é exportada, mas o mercado principal, com 45% é a França.
Provei 5 Champagnes.
A Gosset Brut Excellence, tem 36% de Chardonnay, 45% de Pinot Noir e 19% de Pinot Meunier.
Passa 2 anos e meio sobre as leveduras.
A perlage é bem discreta, talvez pelo serviço, não posso levar em cinsideração.
Isso fica claro no nariz com as notas de pão torrado bem harmonizada com notas de maçã verde.
Na boca tem boa cremosidade, bom frescor, equilíbrio e final bem persistente.
Preço: Reais 261,00
Nota: 90/100
A Gosset Grand Blanc de Blanc (Blanc de Blanc significa que é feita apenas de uvas brancas, nesse caso 100% Chardonnay), passou 5 anos sobre as leveduras e é uma champagne notável.
Perlage muito fina, nariz com notas florais, abricó, limão e minerais.
Na boca excelente cremosidade, bem seca, cítrica, ótima acidez e leve toque (positivo) de oxidação.
Preço: Reais 517,00
Nota: 91/100
A Gosset Grande Reserve Brut, vem com o corte tradicional de Chardonnay (43%), Pinot Noir (42%) e Pinot Meunier (15%).
Passou de 4 a 5 anos em contato com as leveduras.
No nariz é mais discreto, mas com muita sutileza e elegância.
Nota de flores secas, frutas vermelhas como groselha e morango e menta.
Na boca é bastante cremoso, rico.
Notas de brioche, bom volume, estrutura e seco. Bastante seco.
Final longo.
Preço: Reais 345,00
Nota: 91/100
A Gosset Grand Millesime Brut 2004 é elaborada com Chardonnay (57%) e Pinot Noir (43%).
No nariz é um festival.
Acácia, cereja, mel, brioche, brioche, damasco...
Na boca a cremosidade é perfeita.
Equilíbrio, elegância, estrutura...
Longo, complexo e elegante.
Preço: Reais 473,00
Nota: 94/100
Termino com a Gosset Grand Rosé Brut, pra mim a melhor da degustação.
56% de Chardonnay, 35% de Pinot Noir vinificado em branco e 7% de vinho tinto de Pinot Noir.
Um rosé de assemblage (mistura de vinho tinto com branco).
Passou 4 anos em contato com as leveduras.
No nariz notas de frutas vermelhas secas, alcaçuz, anis, flores brancas e casca de laranja.
Na boca é super cremoso, fino, equilibrado.
O final é longo com notas de cassis e brioche.
Preço: Reais 415,00
Nota: 95/100
Conversei com o gerente de exportação da Gosset, o simpático Philippe Manfredini, que tinha em mãos a Gosset Celebris, que custa mais de 800 reais e não estava na prova.
Falamos sobre o hábito de decantar champagne, sobre as champagnes de safras antigas e sobre a história da Gosset.
Veja a entrevista:
As Champagnes Gosset são importadas pela Grand Cru www.grandcru.com.br
Tudo sobre as regiões francesas - Bourgogne - Parte 86 - Sub-Região - Côte-de-Nuits - AOC Côte-de-Nuits Villages
A AOC Côte-de-Nuits Villages foi criada em 1964.
Inclui as comunas de Fixin, Brochon, Premeaux, Comblanchien e Corgoloin, na Côte de Nuits (as vilas de Fixin e de Brochon podem também ter a AOC Côte de Beaune).
A produção anual é de cerca de 310 hectolitros de vinhos brancos e 6 400 hectolitros de vinhos tintos.
Tintos com a Pinot Noir e Brancos com a Chardonnay.
Nas partes mais atlas os solos são de argila e calcário com cascalho, acumulando os sedimentos na parte mais baixa da encosta.
Tanto tintos como brancos são potentes e com boa relação qualidade/preço.
Os tintos com aromas de cereja, cassis, groselha, especiarias e sous-bois.
Na boca são volumosos, com taninos bem presentes na juventude.
Os brancos oferecem aromas de flores brancas, ameixa, frutas madras e especiarias quando mais evoluído.
São vinhos frescos, limpos e elegantes.
Tintos e brancos tem bom potencial de guarda.
O Vinho e a Pintura - Série sobre Baco - Diego Velázquez
Diego Rodrigues da Silva y Velázquez foi um dos maiores pintores espanhóis e principal artista da corte do Rei Filipe IV da Espanha.
Nasceu em Sevilha em 1599 e morreu em Madrid em 1660.
A obra é conhecida por dois títulos: Os Bêbados ou Triunfo de Baco.
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