segunda-feira, setembro 01, 2014

Chez France no Encontro de Vinhos Belo Horizonte



Não vai faltar o savoir faire francês no Encontro de Vinhos de Belo Horizonte.
A Chez France, que tem excelentes rótulos e uma loja on line muito interessante, também vai colocar seus vinhos à prova para os visitantes mineiros do Encontro de Vinhos de BH.
Ainda dá tempo de comprar os ingressos com desconto no site do Encontro de Vinhos http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/
É na Quinta, 4 de Setembro, das 14 às 22 horas no Hotel Mercure Lourdes, na Avenida do Contorno, 7315.
Não dá pra perder!!!

Tudo sobre as regiões francesas - Vallée du Rhône - Parte 15 - Sud Méridional - AOC Clairette-de-Die




A AOC Clairette-de-Die regula a produção de um vinho branco espumante bastante conhecido no passado e que ainda merece boa reputação.
Os vinhos podem ser produzidos numa áreas de 1500 hectares.
São Produzidos por ano cerca de 100 mil hectolitros, que incluem também vinhos tranqüilos (não espumantes) de AOCs diferentes de Brancos, tintos e roses:
 Clairette de Die (cerca de 90% do volume), Crément-de-Die, Coteaux-de-Die e Châtillon-en-Diois.
Os vinhedos vão de Crest até Chatillon-en-Diois.
O clima é bem próximo do clima mediterrâneo com verões secos e muito qnetes e uma insolação regular, mas com influência das montanahs que ficam bem próximas, transformando os invernos mais frios.
O solo é na maior parte argilo-calcário, que retem a água das chuvas, distribuindo para as plantas no período mais seco.
Os espumantes da são elaborados pelo método Ancestral ou « méthode dioise ancestrale .
Os brancos com as variedades Muscat à Petits Grains (pelo menos 75%) e Clairette, se transformam em espumantes por uma série de fases totalmente naturais, que terminam por uma lenta fermentação em garrafa.
Os produtores são autorizados a usar o método Champanoise (sem poder mencionar no rótulo o nome Clairette-de-Die).
Os vinhos da AOC Clairette-de-Die - méthode dioise ancestrale (Tradition), são a maioria.
São vinhos espumantes com muita elegância, pouco álcool, bastante aromático, com notas frutadas de pêssego e abricó e notas florais.

Explicando o método Ancestrale ou Dioise (espumantes Clairette-de-Die, do Rhône)



Méthode dioise (ou ancestrale) : é um método que tem como finalidade conservar os aromas e o frescor das uvas.
Para isso, usam uma técnica de vinificação com uma fermentação incompleta em cubas, terminando com a segunda fermentação em garrafa apartir do Açúcar residual da uva (como no método champenoise).
O método e a Clairette de Die tem dois mil anos.
É um vinho espumante natural, cercado de lendas.
Plínio, antigo autor romano falava do vinho na antiguidade.
Ele escreveu: “Esses gauleses abandonaram jarras com vinhos em um riacho durante todo o inverno e lembraram de buscá-las na primavera.
Nas jarras, tinha um liquido precioso, açucarado e borbulhante.”
Era a Clairette de Die.
Em 1971, o método de produção da Clairette de Die « Tradition », único na France, é identificado com o nome méthode dioise ancestrale.
As etapas de produção são as seguintes:
1 - colheita, recepção, prensagem e filtragem da uva (Muscat Blanc à Petits Grains (mínimo 75% e Clairette Blanche máximo de até 25% e não é obrigatória).
Em Setembro e Outubro, as uvas são colhidas à mão, examinadas e retiradas dos talos (sempre à mão) retirando as uvas verdes ou estragadas. Depois as uvas são esmagadas ligeiramente antes de serem prensadas e então o suco é clarificado e filtrado para obter o mosto.
2 - Fermentação parcial em cubas refrigeradas.
O mosto filtrado é levado a uma temperatura bastante baixa em cubas de aço inoxidável isoladas e refrigeradas. A fermentação vai acontecer naturalmente com as leveduras naturais presentes nas uvas, que darão ao espumante o caráter do terroir.
3 - O corte.
Os vinhos da primeira fermentação são misturado de acordo com o critério do enólogo (como sempre acontece numa assemblage) misturando os vinhos de diferentes parcelas e variedades de forma sutil. No caso do uso das duas variedades, a Muscat Blanc aporta os aromas e a Clairette Blanche o frescor e a complexidade.
4 - tomada de espuma.
O suco fermentado (com 4 a 5% de teor alcoólico) é colocado na garrafa sem adição do licor de expedição. O resíduo de Açúcar e de leveduras naturalmente contidas na uva vão provocar a segunda fermentação.
Essa fermentação vai acontecer em adegas refrigeradas durante 6 à 12 meses. Sob o efeito da pressão, a fermentação pára naturalmente antes de ter esgotado completamente o Açúcar das uvas.
5 - Dégorgeage
Depois da parada da segunda fermentação, o vinho é passado para a garrafa definitiva e o depósito (leveduras) retirado por uma filtragem à frio e a garrafa definitiva completada sem nenhum licor de expedição.



Onde já se viu fazer vinho bom com a uva Isabel?!

  Onde já se viu fazer vinho bom com a uva Isabel?!?! O pessoal da Aventura Garage Wine fez. Além disso, o Joel Ferrari pode fazer o vinho d...