terça-feira, dezembro 01, 2020

Provei os biodinâmicos da Viña Koyle



Num dos poucos encontros presenciais dessa inacreditável e longa pandemia, almocei com o Toti Undurraga para provar seus vinhos biodinâmicos.

A familia Undurraga tem 150 anos de história na produção de vinhos no Chile.

A Viña Koyle começou em 2006 e logo se decidiu pela agricultura biodinâmica.

Provei 3 vinhos muito bons.


O Cabernet Sauvignon Koyle Gran Reserva 2017 foi o primeiro da prova.

No nariz notas de groselha, cassis, amora... Também uma nota de pimenta preta e goiabada.

Na boca tem os taninos macios, boa acidez e persistência.

Uma nota de chá acompanha o final de boca, que tem boa persistência.

Nota: 89



O Koyle Royale Carménère 2018 segue a mesma característica de fruta fresca.

Cereja, amora... Também tabaco e baunilha. 

Na boca os taninos são potentes e finos, elegantes.

Tem boa acidez, equilíbrio e no sabor dá pra sentir a madeira com sutileza e na medida certa.

É persistente, delicioso.

Nota: 92



O Auma 2009 fechou a prova.

É o vinho mais importante da vinícola.

Frutas mais maduras, como era comum no ano de produção do vinho.

Amora, violeta, chocolate amargo...

Parece mais jovem do que realmente é.

Na boca é encorpado, tem os taninos muito elegantes, com textura macia e ao mesmo tempo potência.

Tem boa acidez, sabor intenso repetindo as notas sentidas no nariz e acrescentando um toque terroso e de cogumelo.

Excelente persistência.

Nota: 94

Pra terminar, gravei uma entrevista com o Toti Undurraga:




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