quinta-feira, maio 26, 2011

Regiões Vinícolas - DOCG Barbaresco



O Barbaresco é considerado um dos grandes vinhos da Itália. Divide as atenções do Piemonte com o Barolo. A cidade de Barbaresco, que dá nome ao vinho, fica na província de Cuneo, por onde passa rio Tanaro. Antiga vila rica em história, Barbaresco, mesmo na época do Império Romano era estrategicamente importante. Fica no topo de uma colina, por isso era um importante ponto de observação e um abrigo seguro dos ataques inimigos.
DOCG: Denominazione di Origine Controllata e Garantita Barbaresco
Localização: todo o território das comunas de Barbaresco, Treiso Neive (antigo povoado de Barbaresco) e parte da aldeia "San Rocco" já faz
parte da cidade de Barbaresco e agregados para a cidade de Alba, caindo na província de Cuneo.
Solo: principalmente calcário, também Arenito e ArgilaProdução: 3 milhões de garrafas
Variedade: Nebbiolo
Tpo de vinho: Tintos com boa estrutura e concentração
Guarda: 10 a 20 anos
Boas safras: 1996, 1997, 1998, 1999, 2000
Aromas: Frutas vermelhas e negras, violeta e alcaçuz
Harmoniza bem com carnes de caça, aves e queijos picantes.Os Barbarescos passam por um período de maturação de pelo menos 2 anos (um ano pelo menos em madeira). Os vinhos que passam no mínimo 4 anos no período de maturação podem ser considerados "Riserva".
Dentro das cidades produtoras, existem as seguintes regiões, que muitas vezes pela importância do terroir, são citadas nos rótulos:
Barbaresco: Asili, Ovello, Pajé, Rabaja, Pora, Montefico, Montestefano, Moccagatta
TREISO: Rombone, Valeirano, Cichin, Pajoré, Nervo, Fondetta, Bricco
NEIVE: Cotta, Curra, Sori Burdin (Bordini), Basarin, Serraboella, Serracapelli

Colheitas podem ser adiantadas na França! Olha o aquecimento global mostrando a cara



Enquanto a turma de Brasília tenta anistiar desmatadores, e nos Estados Unidos a pressão de economistas não permite que se discuta a diminuição da emissão de gazes poluentes, quem vive na terra e da terra sente o drama da reação da natureza.
O calor que dura mais de um mês na França, aumentou a rapidez do desenvolvimento das vinhas.
A floração aconteceu com uma antecedência de 3 semanas em diversas appellations.  Mais surpreendente ainda é que o desenvolvimento e o calor, foram ainda maiores na parte norte do país, mas atingindo também Bordeaux.
Na Champagne já se fala numa colheita de final de Agosto, caso a onda de calor prossiga.
Em Bordeaux a preocupação é com a possibilidade de um estresse hídrico que poderá bloquear o desenvolvimento das plantas.
Em condições normais, esse calor pode aumentar a concentração de açúcar, que aumentaria o teor alcoólico e que se persistir por alguns anos, engrossar as cascas das uvas (uma proteção natural contra o calor), numa mutação genética que daria muito mais potência aos vinhos e extinguiria o estilo elegante que serve de referência para todos os produtores de vinho do mundo inteiro.
Hipóteses assustadoras.
Por enquanto são hipóteses.

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