sexta-feira, agosto 13, 2010

Felipe Tosso Mostrou a Linha Grey da Ventisquero



A Cantu escolheu o Skye, comandado pelo mestre Emmanuel Bassoleil www.emmanuelbassoleil.com.br/
para apresentar a nova roupagem dos vinhos G
rey da Ventisquero.
O Chileno Felipe Tosso é o enólogo chefe da Ventisquero, o mestre dos vinhedos! Os vinhos já são bem conhecidos no Brasil. Gente que carrega a responsabilidade de seguir em alto nível, e assim foi!


Começamos com o Grey Block Chardonnay 2008, um vinho elegante, com notas de abacaxi em calda, mel e manteiga. Na boca é bem equilibra
do e tem um final agradável.

O Grey Single Block Merlot tem 10% de Syrah. E não é que a Syrah mostrou a cara! As especiarias e a força no nariz e na boca. Os taninos ainda estão um pouco duros, mas o vinho é novo demais.

O Grey Carménère 2008 mostrou notas de pimentão e terra no nariz. Na boca é aveludado, com notas herbáceas.

O Grey Single block Syrah 2008 foi o melhor do dia. Passou 16 meses em carvalho francês. Um vinho de cor concentrada e concentração na boca também. No nariz, groselha, cassis, eucalipto e cedro. Na boca os taninos são finos, o vinho é elegante e equilibrado. O final é bastante agradável e longo.

Terminamos com o Grey Single Block Cabernet Sauvignon 2008Um vinho que leva apenas 2% de Syrah e que o grande Felipe Tosso explicou que várias pessoas provaram o corte e também o vinho 100% Cabernet Sauvignon e todos preferiam a amostra com os 2% de Syrah. Isso mostra como é dificil e importante a arte do assemblage. No nariz frutas vermelhas, tabaco, café e chocolate. Na boca taninos finos, excelente equilíbrio e final longo.

Os vinhos Ventisquero são importados pela Cantu: www.cantu.com.br

Em 2003 Olinto e Donatella se Amaram na Sicilia


Aquele verão de 2003 não foi marcado apenas pelas uvas com maturação ideal em toda Sicilia, o amor de Olinto por Donatella deixou marcas. Impossível ver qualquer um dos dois se o outro não estivesse ali, bem perto.
Risos, corridas pelos vinhedos e sumiços momentâneos eram rotina.
Olinto teve uma vida dura. Desprezo da família, dificuldades financeiras e até uma doença grave que ele venceu como vencem os bravos.
Donatella teve vida mais tranquila. O pai tinha vinhedos por toda a ilha, vendia vinhos como se vende guarda-chuva em Bruxelas.
Ela teve tempo de estudar, morar na América, aprender inglês, francês, alemão e um pouco de espanhol.
O brilho dos olhos de Olinto não deixava dúvida: era amor!
Donatella também dava claros sinais.
Acontece que Donatella nasceu e cresceu livre, com uma educação rígida, mas rebelde o suficiente para fazer o que lhe dava na telha.
Um dia um transportador chegou para buscar uns vinhos que iriam para os Estados Unidos e Donatella olhou no fundo dos olhos dele. Marino era alto, bonito, parecia aqueles jogadores de futebol que as mulheres pegam como exemplo de beleza em cada Copa do Mundo. Giacomo, o fofoqueiro dos vinhedos correu para contar o que viu. Olinto teve um mal estar. Uma dor absurda que correu pelo ventre, esquentou o rosto, deixou a cabeça confusa e os olhos marejados. Trancou-se no quarto e só saiu quando o telefonino (celular) tocou. Mal conseguiu falar com Donatella!
Perguntou logo se tinha o telefone do transportador e ela com naturalidade disse que sim.
Mais um mal estar seguido de uma discussão sem fim.
Donatella explicou que precisava sempre de um transportador e que precisava daquele número.
Olinto não conseguiu assimilar o golpe.
Saiu.
Na viagem para Roma os olhos lacrimejavam sem parar enquanto olhava para o telefonino.
Os vinhos daquela safra podem ser maravilhosamente degustados até hoje. Olinto nem olha para garrafas de 2003.
O telefonino nunca mais tocou!

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