quarta-feira, julho 20, 2011
Wine Society é ponto de venda de convites do Encontro de Vinhos em Moema
A importadora Wine Society, que participa mais uma vez do Encontro de Vinhos, ja está com os convites à venda para o Encontro do dia 4 de Agosto.
Os convites custam 60 reais.
A Wine Society fica na Av. Lavandisca, 519 - Moema
Aproveite para conhecer os vinhos!
O Encontro de Vinhos acontece dia 4 de Agosto, das 12 às 22 horas, no Hotel San Raphael que fica no Largo do Arouche, 150 - Centro.
Opus One 2005 - Napa Valley - Califórnia - Estados Unidos
Provei o Opus One no tira-teima promovido pelo Evandro do blog Confraria 2 Panas (http://confraria2panas.org/).
Imagino que na prova às cegas todos tentavam imaginar qual era o vinho que havia recebido 95 Pontos do Robert Parker e custa cerca de 1500 reais no Brasil.
Entre tantos vinhos de ótima qualidade não houve um vinho que fosse infinitamente melhor que os outros, mesmo assim, o Opus One 2005 cumpriu sua obrigação e ganhou a disputa.
O vinho elaborado com 86% de Cabernet Sauvignon, 7% de Merlot, 4 de Petit Verdot, 2 de Cabernet Franc e 1% de Malbec, é realmente muito bom!
Foi o terceiro vinho da prova, mostrava pela cor que era jovem aos 6 anos de vida.
Mostrava no nariz notas florais, amora, mirtilo, cereja, baunilha, chocolate e trufas.
Na boca é um vinho macio, elegante, equilibrado.
Azeitona preta e cassis.
Final longo.
Imagino que esse vinho ainda evolua bastante.
Em 10, 20 anos pode ser que eu tenha coragem de dizer que vale 1500 reais.
Hoje eu garanto que provei outros vinhos de alta qualidade como este por menos da metade do preço.
Confesso que nos Estados Unidos, onde custa pouco menos de 200 dólares, eu compraria.
Adoraria comprar!
Brasileiros são ruins de negócio? As prateleiras só apresentam importados e poucos produtores nacionais.
Quem acompanha o blog acostumou a ver textos sobre degustações que terminam em elogios aos vinhos brasileiros.
O que me intriga é a falta destes vinhos no mercado.
Basta entrar em uma loja ou até um supermercado que entre centenas de importados aparecem os grandes produtores brasileiros que não chegam a 5 marcas.
5 marcas entre quase uma centena de importados.
fico ainda mais preocupado quando vejo lojas e distribuidoras especializadas em vinhos brasileiros fecharem ou mudarem o foco.
Lembro da AOC Vinhos do Brasil e da Eivin que fecharam as portas e lembro da DO Brasil que acabo de saber, está mudando o foco.
Sabe o que apurei?
Os brasileiros são ruins de negócio.
Os importadores dão um banho de competência e sabem investir na marca.
Chegam e oferecem boa margem para o revendedor, oferecem bonificação e pior, vinhos de qualidade chegam muito mais baratos que vinhos da mesma categoria produzidos no Brasil.
Falo do mercado de São Paulo, onde moro, mas não acredito que seja diferente no Rio de Janeiro ou Minas Gerais, estados populosos e importantes consumidores.
Gostaria de saber se os produtores brasileiros são dificeis para negociar com compradores de outros países, já que sempre chegam notícias de novos mercados e sucesso no mercado internacional.
Tenho medo que ao mesmo tempo em que crescemos na qualidade perdemos espaço por falta de estratégia comercial e visão empreendedora.
A DO Brasil, na Rua Thomaz Carvalhal, 620, no bairro do Paraíso, está liquidando bons vinhos brasileiros.
No lugar deles entram vinhos importados.
Pode ser que os mercados que citei acima não sejam importantes e as vendas em casa na região sul seja suficientes.
Os grandes produtores brasileiros, que aprenderam a negociar faz muito tempo, não pensam assim e continuam nas prateleiras.
Alguns tem até loja em São Paulo.
Será que sabem negociar porque são grandes ou são grandes porque aprenderam negociar.
O que me intriga é a falta destes vinhos no mercado.
Basta entrar em uma loja ou até um supermercado que entre centenas de importados aparecem os grandes produtores brasileiros que não chegam a 5 marcas.
5 marcas entre quase uma centena de importados.
fico ainda mais preocupado quando vejo lojas e distribuidoras especializadas em vinhos brasileiros fecharem ou mudarem o foco.
Lembro da AOC Vinhos do Brasil e da Eivin que fecharam as portas e lembro da DO Brasil que acabo de saber, está mudando o foco.
Sabe o que apurei?
Os brasileiros são ruins de negócio.
Os importadores dão um banho de competência e sabem investir na marca.
Chegam e oferecem boa margem para o revendedor, oferecem bonificação e pior, vinhos de qualidade chegam muito mais baratos que vinhos da mesma categoria produzidos no Brasil.
Falo do mercado de São Paulo, onde moro, mas não acredito que seja diferente no Rio de Janeiro ou Minas Gerais, estados populosos e importantes consumidores.
Gostaria de saber se os produtores brasileiros são dificeis para negociar com compradores de outros países, já que sempre chegam notícias de novos mercados e sucesso no mercado internacional.
Tenho medo que ao mesmo tempo em que crescemos na qualidade perdemos espaço por falta de estratégia comercial e visão empreendedora.
A DO Brasil, na Rua Thomaz Carvalhal, 620, no bairro do Paraíso, está liquidando bons vinhos brasileiros.
No lugar deles entram vinhos importados.
Pode ser que os mercados que citei acima não sejam importantes e as vendas em casa na região sul seja suficientes.
Os grandes produtores brasileiros, que aprenderam a negociar faz muito tempo, não pensam assim e continuam nas prateleiras.
Alguns tem até loja em São Paulo.
Será que sabem negociar porque são grandes ou são grandes porque aprenderam negociar.
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