quarta-feira, outubro 22, 2014

Algumas fotos tiradas do documentário: Chile - Terroir, Personagens, Histórias e Vinhos...



Quem ainda não viu o documentário tem duas opções: Assistir on line por R$ 9,90 no site http://www.sobrevinho.net/add/dicas/documentario-chile/ 
Ou comprar o DVD pelo Mercado Livre: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-588066275-dvd-chile-terroirpersonagenshistoriasvinhos-_JM



















Depois de conhecer o Vinho 700 Andes Plateau 2012, em São Paulo, fui ao Chile conversar com Felipe Uribe



Andes Plateau 2012 - tinto - Cordilheira - Chile
Conheci o vinho no seu lançamento, esse ano, em São Paulo.
O vinho é elaborado pelo Felipe Uribe, que é um enólogo bastante conhecido por excelentes trabalhos.
É elaborado na altitude dos andes, em um plateau de mais de 700 metros.
Ele fez uma mescla com as variedades Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Syrah e Malbec.
Um vinho familiar, sem adição de ácido tartárico para corrigir a acidez, leveduras da própria uva e usando o mínimo possível de suilfitos.
No nariz tem média intensidade aromática.
Notas de framboesa, cassis, amora, tabaco e especiarias.
Felipe só usou madeiras velhas no estágio do vinho.
Na boca o vinho é bastante fresco, com boa acidez.
Taninos finos, textura granulada, e corpo médio.
As notas de frutas se repetem na boca, mas as frutas são mais maduras no palato, lembrando mais a compota.
Boa estrutura.
Macio, equilibrado, elegante.
O final é longo.
Preço: cerca de 140 Reais
Importadora em São Paulo (tem outras para outros estados): Dominio Cassis - http://www.dominiocassis.com.br/
Nota: 92/100
Relação qualidade/preço: 4/5

Acompanhe a conversa com o Felipe Uribe:


Oktoberfest: um estilo para comemorar o mês da cerveja - Por Ludmilla Fonttainha




Se existe um mês que para qualquer apreciador de cerveja já dá água na boca só de pensar, este mês é outubro. 
Qual pobre mortal de nós nunca sonhou em estar na Alemanha durante a mais famosa festa cervejeira? 
Partindo de uma pesquisa própria - e não menos séria que a do famoso instituto que questionamos a pouco tempo atrás, posso dizer que pelo menos 80% dos “cervejeiros” sonham em passar pelo menos um dia na cidade de Munique, no estado da Baviera – região sul alemã.  
A Oktoberfest mexe sim com o nosso imaginário... 
Mas além da festa, vale falar do estilo de cerveja que leva o mesmo nome e que nesta época do ano podemos encontrar facilmente nas gôndolas de supermercado ou em lojas especializadas.
A Oktoberfest ou Märzen era uma cerveja feita para ser consumida durante a festa, no mês de outubro. 
Historicamente, essa cerveja tipo lager era produzida no mês de março, ficando pronto para consumo apenas seis meses depois. Exatamente para complementar as festividades, é basicamente um estilo sazonal. 
A cor varia do dourado escuro ao avermelhado, bem límpida e com espuma branca presente. 
O aroma é basicamente de malte, não tendo aquele cheiro herbal ou floral do lúpulo. 
Lembrando que quando façamos em aroma de malte, basta lembrar de uma porção de grãos de cereais molhados. 
O sabor marcante também é do dulçor do malte, com final seco. 
É uma cerveja fácil de beber, refrescante e nada enjoativa.
Já falamos da vontade ir pro evento e do estilo. 
Mas como mesmo surgiu e o que é verdadeiramente comemorado na Oktoberfest? 
A festa surgiu em 1810, quando o rei Luis I, que foi reconhecido depois como rei da Bavária, casou-se com a princesa Teresa da Saxônia. 
Para comemorar o casamento, foi feita uma grande corrida de cavalos e todos os moradores da região foram convidados. 
A festa foi sendo repetida anualmente e ganhando cada vez mais adeptos. Inicialmente não era servida cerveja, que só foi inserida na comemoração em 1918. 
O Oktoberfest (oktober = outubro ; fest = festa) só deixou de acontecer na Alemanha 25 vezes, por motivos de guerras e doenças. 
Mesmo tendo se estendido para todo o país e para diversas comunidades alemãs espalhadas pelo mundo, a maior, mais famosa e disputada festa ainda é a de Munique.
Alguns já tiveram a grande honra de estar lá, entre loiras alemãs vestidas nos trajes típicos, disputando canecas com 1 litro de cerveja.... 
Outros conferiram a versão brasileira, que não decepciona quem visita a bela Blumenau. 
E uma outra parte ainda coloca um dos dois destinos como um projeto a ser realizado! Não importa em qual grupo você está! O que importa é que em outubro, beber uma típica cerveja Oktoberfest é uma maneira de comemorar. 
Ou bebemorar.
E mais do que nunca: ein prosit!

Ludmilla Fonttainha é jornalista, produtora de televisão, integrante da Confraria Feminina de Cerveja (Confece) e beer sommelier. Uma apaixonada por este caminho sem volta, que é a apreciação da cerveja artesanal!

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Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...