quarta-feira, março 09, 2016

Começa dia 21 o Goût de / Good France 2016



Serão 2000 chefs, dos 5 continentes, prestando homenagem ao país mais lembrado quando se fala em vinho e gastronomia.
Na prática, restaurantes preparam receitas inspiradas no savoir-faire francês com fórmulas incluindo aperitivos e canapés, entrada, prato (s), queijos, sobremesa e vinhos franceses ou champas.
Caso o restaurante não tenha queijos a altura, poderão servir duas sobremesas.
O valor do menu será a critério do restaurante e 5% do arrecadado vai para alguma ONG local comprometida com a saúde e meio ambiente.
No Brasil, serão 87 restaurantes, nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Belo (SC), João Pessoa, Natal, Recife, Olinda (PE), Rio de Janeiro, Búzios (RJ), São Paulo, Atibaia, Indaiatuba, Barueri e Gramado (RS).
Alguns destaques: Olympe (RJ) do Claude Troisgros, Le Pré Catalan (RJ) do Roland Villard, Le Bife, e Tartar & Co do Erick Jacquin (SP), l'Entrecôte d'Olivier do Olivier Anquier (SP), Skye do Chef Emmanuel Bassoleil (SP).
Lista completa no site: http://br.france.fr/pt-br/sabor-da-franca-gout-france

Les Vieux Clos 2011 - Branco - AOC Savennières - Loire - França - Nicolas Joly




Antes de falar do vinho, vale falar um pouco do Nicolas Joly.
Ele tem uma responsabilidade enorme sobre o movimento biodinâmico.
O movimento estava parado até ele largar a vida de bancário, no JP Morgan, em Nova Iorque em 1977 e assumir a vinícola de sua família, em Savennières, no Loire.
Quando chegou para assumir a propriedade, estava decepcionado com a agricultura moderna e acabou encontrando suas respostas em um livro sobre agricultura biodinâmica.
Já em 1980 começou a experimentar o que leu na sua propriedade.
Em 1981 lançou seu primeiro vinho biodinâmico, o top Clos de la Coulée de Serrant.
Em 1984 toda a produção já seguia os conceitos.
Ele é o responsável pelo renascimento da agricultura biodinâmica e os vinhedos da Coulée de Serrant, se tornaram uma Appellation Monopole com apenas 7 hectares.
ele produz três vinhos, pela ordem de importância: Coulée de Serrant, Clos de la Bergerie AOC Savénnières) e este Les Vieux Clos (AOC Savénières).


Os vinhedos tem uma idade média de 20 anos.
Os solos de xisto, com um pouco de quartzo e em alguns trechos areia.
Produção de 15 mil garrafas.
Variedade: Chenin Blanc.
A cor é dourada.
No nariz tem média intensidade aromática, mas sobra em complexidade.
Vai evoluindo na taça dando a impressão de vários vinhos em 1.
Notas minerais, damasco, mel, resina, ervas aromáticas...
Na boca é seco, untuoso, tem corpo (médio+), tem boa acidez (média+), álcool mostrando uma pequena ponta (médio+ (tem 15%)) e intensidade de sabor pronunciada.
Tudo que se sentiu no nariz se repete, com sabores que foram mudando e se transformando na taça.
O final é bastante longo (persistência média+).
É um vinho com 5 anos, mas acho que ainda evolui, é um camaleão.
Nota: 93
Pode ser encontrado na Mistral (embora no site apareça como esgotado) www.mistral.com.br que inclusive colocou este vinho na ponta de estoque ou na Casa do Porto, na Alameda Franca, 1225, em São Paulo - Fone: 11 30613003 ou em Belo Horizonte, na Rua Felipe dos Santos, 451 - Lourdes - Fone 31 25517078 - Na Casa do Porto, o 2006 custa 250 reais.

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