sábado, fevereiro 22, 2014

O Grande Adolfo Lona no Encontro de Vinhos Rio de Janeiro



É sempre uma honra ter o Adolfo Lona no Encontro de Vinhos. 
Sempre que ele está, a mesa dele fica lotada de gente tentando sugar um pouco do conhecimento que ele esbanja.
Se daqui a 100, 200, 300 anos alguém for fuçar na história do vinho no Brasil, vai deparar como o nome desse argentino.
Ele veio pro Brasil trazer conhecimento e objetivo claro para a italiana Martini Rossi, que resolveu investir na Serra Gaúcha. 
Hoje faz um dos melhores espumantes do Brasil (pra mim o melhor), o Orus.
Além disso, ninguém combina mais com o Rio de Janeiro do que ele.
O cara adora o Rio.
Tenho certeza que Rio adora ver o Lona passando os verões por lá.
Os ingressos já estão à venda.
Dia 13 de Março, no Real Astória.
Avenida Repórter Nestor Moreira 11 - Botafogo.
Ingressos com desconto (50 Reais) no site: http://www.encontrodevinhos.com.br/venda-de-ingressos/
Sócios da Sbav ou ABS: 30 reais.
Ingressos no dia da feira: 60 Reais.


O Apaixonado Johnny Depp da Toscana

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Esta foto mostra exatamente a fisionomia de Pier Carlo.
É o braço direito de Paolo numa charmosa vinícola Toscana.
Pier Carlo sabe tudo o que é possível saber em uma vinícola. 

Os amigos, é claro, o chamam de Johny Depp, ou melhor Don Juan de Marco.
Além da semelhança física, a facilidade em conquistar as mulheres também ajudavam no apelido. Se bem que alguns amigos mais invejosos preferiam chamá-lo de Bell´Antonio, personagem de um sucesso do cinema dos anos 60 em que Antonio, vivido por Marcello Mastroiani era desejado por todas as mulheres, era belo, mas... Impotente!
O apelido era por causa da timidez de Pier Carlo, para sair o primeiro beijo era preciso um esforço enorme de sedução da parceira. Se bem que depois diziam maravilhas do amante!
O problema de Pier Carlo é que desobedecia a principal regra dos conquistadores habituais: Se apaixonava loucamente, muitas vezes a primeira vista.
Todos os anos na época da colheita, Pier Carlo escolhia os trabalhadores temporários para a tarefa.
Agricultores do leste europeu, estudantes de enologia, apaixonados por vinhos e aventureiros batiam na porta pedindo trabalho.
Em anos passados ele já havia se apaixonado por russas, romenas, espanholas, portuguesas, por toda a Torre de Babel.
Quando acabava a colheita ele se despedia da sua paixão, pegava uma garrafa de vinho e deitava no chão para olhar as estrelas.
Sofria!
Muitas vezes mais de um mês de sofrimento.
Karine chegou com uma mochila nas costas, sotaque britânico, olhos verdes como os de Sophia Loren e um corpo que matava de inveja as outras mulheres. Sim morrem de inveja de um corpo perfeito!
Karine trabalhou bastante, bebeu vinho com Pier Carlo durante toda a semana. Um dia o vinho espantou a timidez e os dois se beijaram longamente.
A paixão já estava a todo vapor desde o segundo dia.
Com o fim da colheita, fim do trabalho pesado, os temporários foram dispensados. Paolo pagou o que devia e eles partiram, alguns de ônibus, outros a pé, como por exemplo Karine.
Pier Carlo pegou a garrafa de vinho, caminhou até as vinhas, deitou-se no chão e olhou as estrelas com a garrafa ainda fechada.
Chorou como uma criança!
Quando pensava em voltar pra casa, ouviu um barulho de passos, mas não tirou os olhos das estrelas. Os passos chegaram mais perto, ouviu o barulho da rolha saindo da garrafa, mas não queria acreditar no que estava pensando para não sofrer ainda mais. Uma mão macia tocou seu rosto, os lábios de Karine encostaram em seu ouvido e uma voz doce disse: "Vim para passar meses na Toscana, pensou que tinha ido embora sem nem mesmo se despedir?"
Pier Carlo não disse uma palavra, os dois ficaram ali por horas, até abrir a boca para jurar amor eterno.
Paolo ganhou uma funcionária bilingue linda e sorridente. Pier Carlos perdeu o apelido. Não existe mais Don Juan. Muito menos Bell´Antonio.

O Vinho e a Pintura - Janet Stever 2

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