sábado, março 05, 2011

Vertical Marques de Casa Concha - Gentileza do Jeriel e da Vino & Sapore






O Jeriel (www.blogdojeriel.com.br) levou os vinhos de sua adega particular, o João Filipe recebeu a gente como sempre, com muito carinho na Vino & Sapore. Antes de abrirmos os vinhos chilenos chegou pelas mãos ou do
Evandro Silva ou do Francisco Stredel (chegaram juntos, não sei quem trouxe) http://confraria2panas.sosblog.com/Confraria2Panas-b1.htm, uma Champagne Pol Roger que abriu a degustação de forma monumental.






Perlage muito fina, muito persistente (veja a foto).
No nariz flores brancas, brioche, pêssego.
Na boca uma cremosidade incrível excelente acidez e um final muito longo.
Parecia que a noite poderia acabar por ali mesmo.
Mas não!
Abrimos o Marques de Casa Concha Chardonnay 1997, uma raridade para quem tem coragem de apostar no envelhecimento de um branco.
Aposta ganha por goleada pelo Jeriel.
O vinho de cor dourada, estava maravilhoso.
No nariz abacaxi em calda, mel, notas herbáceas, minerais e nozes.
Na boca mostrou que não tinha mais o frescor da juventude, mas sim a elegância da maturidade.
O final longo, surpreendente!
Passamos para o 2003.
A cor também era dourada.
Um branco de 8 anos!
No nariz frutas brancas maduras e cedro.
Na boca o equilíbrio muito bom, notas de madeira e boa acidez.
Bom final.
O 2007 era uma criança perto dos antecessores.
Abacaxi, maracujá e madeira.
Na boca ótima acidez, frescor e equilíbrio.
Fomos para os tintos de Syrah.
Pulo o 2004, pois acredito que havia um desequilíbrio próprio daquela garrafa e não da safra.
O 2005 estava exuberante.
No nariz frutas vermelhas maduras, pimenta branca, café e um toque mentolado.
Na boca ainda mostrou notas de chocolate e uma elegância típica dos grandes vinhos.
Final longo!
O 2006 encerrou a vertical.
No nariz canela, amora, café e alcaçuz.
Na boca boa fruta, boa acidez e muita classe.
Vinho encorpado, vinho para guardar.
O melhor da noite junto com o branco do século passado!
Aí veio uma surpresinha do Daniel Perches (www.vinhosdecorte.com.br).
Um vinho provado às cegas.
Um vinho bastante frutado. Cereja, ameixa, defumado.
Na boca bom equilíbrio e acidez. Notas minerais.
De onde vem o vinho?
Da Argélia.
País africano banhado pelo mediterrâneo que foi dominado pela França de 1830 até 1962.
O vinho se chama Domaine El Bordj.
Sim, a Argélia produz vinhos, e muitos.
Esse é elaborado com Grenache, Cinsault, Mourvèdre, Morastel, Cabernet Sauvignon, Syrah e Alicante Bouschet.
É o vinho mais simples da vinícola.
http://www.algerianwine.com/coteaux.html

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