O Château Palmer, um Grand Cru Classé de Margaux, está sendo acusado de maus tratos aos funcionários temporários da colheita.
A notícia saiu no Jornal Público, da Espanha.
Na reportagem de Alejandra de la Fuente, os trabalhadores espanhóis, a maioria da Andaluzia, reclamam que eram insultados, faltava água e as medidas de segurança não eram respeitadas.
Contaram que logo que chegaram foram avisados de que não receberiam nem alojamento e nem comida por conta do coronavirus.
Mesmo assim aceitaram ficar, mas a situação era ainda pior. Desde o primeiro dia, não receberam nem uma garrafa de água.
Uma trabalhadora contou ainda que eram insultados o tempo todo. Riam, chamavam de mortos de fome e até de filhos da Puta.
Um dos trabalhadores relatou que nem banheiro podiam usar e que faziam as necessidades entre as vinhas.
Quando o trabalho terminava, tinham 1 ducha para 120 pessoas.
A noite os trabalhadores dormiam onde conseguiam, em carros, barracas e até mesmo na rua.
As mulheres reclamaram inclusive de assédio sexual.
Todos os anos cerca de 14 mil espanhóis vão para a França trabalhar nas colheitas.
A reportagem do Jornal O Público tentou falar com o Château Palmer e não teve resposta.
Link da reportagem completa no Jornal Público:
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