A diretora de exportação do Château Palmer me enviou um e-mail com uma entrevista do diretor Thomas Duroux ao site Roux89 de Bordeaux.
Na entrevista o diretor nega as acusações dos espanhóis e diz que contratou os trabalhadores através de uma agência de empregos e que nem a agência e nem os responsáveis pela colheita confirmaram as acusações.
O diretor também disse, que não respondeu ao e-mail da jornalista espanhola, por ele estar na caixa de entrada do formulário de contato do site e ele não teve acesso a essa caixa durante a época da colheita.
Ele afirma que as acusações são anônimas, não são claras e que nas 17 anos de colheitas em que trabalha no Château Palmer, nunca houve nenhum problema com os trabalhadores.
Sobre a falta de água mineral, ele afirma que a empresa comprou uma grande quantidade de garrafas que foram disponibilizadas diretamente aos trabalhadores.
Sobre a alimentação, os pratos foram suspensos por causa da pandemia, mas os trabalhadores receberam um adicional de 9 euros em cima do salário, que é 18% maior do que o salário mínimo da França.
Sobre os dormitórios, eles também foram suspensos, mas foram criados 50 espaços para camping, para os trabalhadores.
No final o diretor Thomas Dourou disse que não pretende processar a jornalista. Segundo ele o próprio artigo demonstra falta de credibilidade.
Segue o link com as explicações do diretor do Château Palmer:
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