segunda-feira, dezembro 11, 2017
Destaques da Bodega Castillo Viejo (Uruguay)
Os espumantes que mostrei nos vídeos sobre o rótulo térmico e sobre a tomada de espuma, são surpreendentes.
Tem a mão (consultoria) do Alejandro Cardozo, que trabalha fazendo espumantes no Brasil desde 2003 (Decima, Estrelas do Brasil, Guatambu...).
Um verdadeiro especialista em borbulhas.
O Hasparren Extra Brut 2016 é um corte de Chardonnay, Viognier e Pinot Noir.
Tem boa intensidade aromática com uma boa harmonia entre fruta (pêssego, pera) e os aromas deixados pelas leveduras (pão torrado, brioche).
Passou 7 meses em contato com as leveduras.
Na boca tem boa cremosidade, frescor e persistência.
Nota: 90
Melhor ainda é o Brut Rosé Hasparren 2016, Corte de Chardonnay e Pinot Noir.
É um rosé de cor bem clara, lembrando casca de cebola.
No nariz, uma nota suave de morango divide a atenção com um aroma de pão recém saído do forno.
Na boca é cremoso, sabor intenso, boa acidez e persistência.
Nota: 91
Partindo para os tintos, o Catamayor Gran Tannat 2013 (foto ilustrativa de outra safra) é o que se espera de um grande vinho, independente da variedade.
Mostra que a Tannat no Uruguai, é mesmo especial.
No nariz tem boa intensidade aromática, notas de frutas vermelhas maduras e um toque de baunilha, provavelmente resultado do ano que passou descansando em barricas francesas.
Na boca é seco, encorpado, tem bom equilíbrio, os taninos são macios, com textura aveludada e a acidez é suficiente para combater a força dos taninos e dar frescor ao vinho.
Elegante e persistente.
Nota: 92
O Catamayor Single Barrel N 7 é um Tannat de 2011.
Passou 18 meses em barricas.
No nariz mostra notas de frutas vermelhas e negras maduras e um toque de eucalipto.
Na boca é encorpado, taninos muito macios, com textura granulada e fina.
Tem boa acidez e equilíbrio.
Persistente.
Deve evoluir bem.
Nota: 92
Termino com um vinho mais evoluído, o El Preciado 2004.
Corte de Merlot, Tempranillo, Cabernet Franc, Tannat e Cabernet Sauvignon.
No nariz as frutas vermelhas aparecem bem, fazendo parceria com os aromas terciários de couro e cogumelos, que provavelmente apareceram depois dos 10 anos em garrafa.
Na boca é o mais elegante de todos.
É encorpado e fino.
Os taninos que fizeram a má fama da Tannat na França, aqui são protagonistas da elegância.
É macio e equilibrado.
A acidez ainda dá frescor e deve seguir assim por mais alguns anos.
Um vinho em perfeita evolução.
Persistente.
Nota: 93
Quem não viu os vídeos feitos na Castillo Viejo, pode ver agora:
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