Esse vinho não tem nada a ver com nenhum pinot noir argentino, chileno, uruguaio...
Talvez um pouco a ver com alguns pinots da Nova Zelândia, África do Sul, Oregon...
Tudo a ver com Pinots da Alemanha, leste europeu e principalmente Borgonha.
Dessa vez conseguiram fazer um Pinot leve, de cor bem característica, transparente, clara...
No nariz as notas de morango, framboesa, cereja e groselha se misturam com notas de tabaco e um leve toque de couro.
O vinho passou 8 meses em barricas francesas de uma forma exemplar. Nada de esconder a fruta, nada de mascarar qualidades típicas da variedade.
Na boca o vinho é macio e elegante. Tem acidez típica, taninos leves e um bom final.
Persistente.
As uvas são da região de Encruzilhada do Sul.
Uma grata surpresa!
A Pinot Noir que está em toda parte das regiões vinícolas gaúchas e catarinenses por conta dos espumantes, ainda não tinha mostrado essa tipicidade no Brasil.
O Brasil tem que olhar sempre para o velho mundo, já que o nosso clima não tem nenhuma semelhança com o clima dos nossos vizinhos argentinos e chilenos.
Temos acidez natural, dependemos de boas safras, assim como no velho mundo.
Custa cerca de 50 reais, ainda é difícil de encontrar por ser um lançamento, mas em São Paulo encontramos na Specialita Bebidas - www.specialitabebidas.com.br
5 comentários:
Caro Beto,
Bom saber desse vinho. Mas você o considera melhor que o Fulvia Pinot Noir, do Marco Danielle?
Abraços,
Flavio
Olá Flávio!
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Sim, eu considero esse vinho mehor que o Fulvia.
Embora eu tenha simpatia pelos métodos do Marco Danielle e achar o projeto interessante e torcer muit por ele, provei o Fulvia como se deve, esperando bastante tempo para que abrisse e se mostrasse completamente, e não me encantei. Gosto mais do Tormentas.
Mas isso é comum no mundo dos vinhos, não podemos ter a intenção de sermos donos da verdade. Vale o gosto e o respeito pelo produtor.
Grande abraço!
Beto
Fico feliz em saber que a cidade onde nasci e atualmente resido, está ganhando destaque pela qualidade de suas uvas e dos produtos originários daqui.
Tomamos ontem este excelente Pinot Noir nacional, que muito nos impressionou. Achamos mais clássico e próprio ao clima quente carioca do que os similares da Patagônia argentina ou dos vales chilenos, como San Antonio. Parabéns à Casa Valduga por seu Identidade P. Noir 2012.
Sílvio - Tijuca, Rio de Janeiro-RJ
Excelente P Noir. Ideal para o clina quente carioca. Melhor que os alcoólicos argentinos ou chilenos. Silvio (Rio de Janeiro)
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