Na semana que passei visitando vinícolas e provando vinhos no Uruguay, me surpreendi principalmente com o potencial que o país tem para fazer vinhos de qualidade com diversas variedades diferentes, muito além da Tannat.
Depois de uma série de vídeos na Narbona, hoje avaliei um vinho provado com a enóloga Valeria Chiola e que merece destaque.
Um Pinot Noir típico e com características que às cegas levariam para o velho mundo.
Passou 6 meses descansando em barricas.
Cor rubi típica de um Pinot Noir, com intensidade média, transparente.
No nariz tem boa intensidade aromática, com notas de framboesa, groselha e couro.
Na boca tem corpo médio, muito boa acidez, fresco.
Os taninos tem textura granulada, bastante finos.
Sabor agradável de frutas vermelhas com um toque terroso e de especiarias doces.
Delicado e elegante.
Persistente no final.
90 Pontos.
Preço 130 reais.
Amanhã volto com as reportagens em vídeo em terras uruguaias, com a Campotinto, ainda em Carmelo.
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