Primeiro falo do Pignolo MYÒ 2010.
A Pignolo é uma variedade autóctone do Friuli, originária das colinas de Buttrio (Udine).
Os primeiros relatos de vinhos produzidos com ela são do século 12.
É um vinhedo plantado no ano 2000, na Denominação de Origem Controlada Friuli Orientali.
A malolática é feita em barricas, metade novas e metade de segundo uso, por três meses.
O vinho tem cor intensa e bom aroma (médio+).
Notas de frutas negras, violeta e leve madeira.
Na boca é seco, bom corpo (médio+), taninos bem presentes (médio+), mas bastante macios, acidez em equilíbrio com os taninos (médio+), sensação alcoólica média, boa intensidade de sabor (médio +).
Notas de amora, café e violeta.
Persistência média+.
Vinho jovem, deve evoluir pelos próximos 5 anos.
Nota: 91
Sem importador no Brasil.
A outra variedade, a Foglia Tonda, é ainda mais rara.
Quase extinta.
É uma variedade autóctone da toscana, precisamente da provincia de Siena, que perdeu espaço para outras mais conhecidas e quase desapareceu.
Os primeiros relatos da variedade são do ano 1877, no tratado de ampelografia de Rovasenza.
O nome vem da forma circular da folha.
O Piandaccoli 2012, é um IGT toscano.
O vinho passou 15 meses em tonéis grandes de madeira, depois mais um ano em garrafa antes de ir ao mercado.
No nariz tem boa intensidade aromática (média+), com notas de cereja, groselha, framboesa, canela...
Na boca é seco, encorpado, taninos bem macios e em boa quantidade (médio+), boa acidez (média+), sensação alcoólica média (apesar dos 14%), boa intensidade de sabor (média+).
As notas sentidas no nariz se repetem na boca, com o sabor frutado em equilíbrio com algumas notas provocadas pelo envelhecimento.
Vinho jovem, deve envelhecer muito bem pelos próximos 8, 10 anos.
Persistente.
Só foram produzidas 1490 garrafas.
Nota: 94
Sem importador no Brasil.
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