Conta a história que as comemorações juninas
surgiram na época pré-gregoriana, em comemoração à fartura das colheitas, no
solstício de verão, quando se realizava uma grande festa pagã para agradecer a
fertilidade da terra.
E foi com a colonização portuguesa que essa festa
chegou até nós... Ainda bem! Sou apaixonada por festas juninas. Quando eu era
criança, ia para o sítio de um tio em Campinas e lá eu me divertia horrores:
Tinha dança de quadrilha, gincanas, queima de fogos, família reunida, comidas
típicas e a certeza de que isso tudo duraria para sempre.
É, infelizmente nada é para sempre e, desse tempo,
restaram só as doces lembranças e essa paixão que nutro pelas festas juninas.
E, quando a gente gosta de vinho, nem a
harmonização da festa junina escapa, não é mesmo? E olha que eu não estou
falando de vinho quente...
É tanta comidinha gostosa, derivada de milho, já
repararam: tem canjica, curau, pipoca, pamonha, bolo de milho, caldo de milho,
milho cozido. Mas também tem pinhão, cuscuz, batata doce...
Se você, assim como eu, vai organizar o “arraial”
em casa, minha sugestão é que você coloque três vinhos no balde de gelo: Um Sauvignon Blanc, com bastante acidez,
para harmonizar com a untuosidade do cuscuz, um Chardonnay bem amadeirado para o milho cozido e um Porto Branco para as sobremesas. Eles
não formarão harmonizações perfeitas com todos os pratos, mas contemplarão a
maioria deles com muito sucesso!
Evelyn Fligeri tem o blog: http://www.tacaserolhas.blogspot.com.br/
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