sexta-feira, fevereiro 08, 2013

“Harmonização não deve impedir de se tomar vinho” - Por Evelyn Fligeri


Foto: Jane Prado
Ao iniciar a escrita deste post me veio à mente o grande Saul Galvão. E isso aconteceu, pois sempre que penso em harmonizações, recorro aos livros do Saul para tirar dúvidas. Além dos textos incríveis sobre o assunto, ele tem uma frase sobre o tema que eu adoro, mas daqui a pouco eu falo sobre ela.
Harmonizar é, segundo o dicionário, conciliar, fazer coincidir. Por isso, quando falamos em harmonização entre vinho e comida estamos sempre buscando uma complementação entre os sabores, buscamos realçar as qualidades de ambos, destacar as virtudes dos ingredientes.
Existe uma série de regras de como combinar pratos com comidas, que podemos ler em livros e blogs, mas, e se a harmonização for considerada difícil, o que fazer?
A premissa é a de que devemos experimentar e nos arriscar nas harmonizações. É verdade que existem combinações dificílimas: Temperos muito fortes como alcaparras, pimentas, mostardas, vinagres e picles, são realmente difíceis de conciliar. Mas só porque é difícil vamos desperdiçar a chance de tomar um bom vinho?
Definitivamente, não! E é aqui que a grande frase do Saul Galvão vem a calhar:
Sexo com amor é o ideal, uma maravilha (vinho ótimo e harmonização adequada); mas sexo sem tanto amor (vinho ótimo e harmonização não muito correta) também tem o seu valor.”
Aproveite!


Evelyn Fligeri escreve no blog http://tacaserolhas.blogspot.com.br/

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