Michel Picard é um dos raros grandes produtores da Borgonha e o grande produtor da Borgonha tem 135 hectares, o que não seria muito em outra região.
Conheci a Francine Picard (filha do Michel Picard) na Borgonha, quando ela me explicou que o pai lutou muito por cada hectare e em certa época, que não teve tempo de focar mais sériamente em qualidade.
Isso fez com que os vinhos fossem taxados de vinhos de grande produtor, correto, mas nada excepcional.
Acontece que Francine mudou o rumo dos trabalhos e implantou métodos que deram mais qualidade aos vinhos.
O problema, segundo ela, era refazer a imagem da vinícola e mostrar aos velhos clientes, que agora os vinhos eram tratados como vinhos artesanais, de cada terroir, mesmo se tratando de um grande produtor.
Esse é um branco para comprovar o trabalho iniciado por Francine.
No nariz, nozes, avelã, maçã verde, abacaxi e canela.
Na boca é bem fresco, tem boa acidez, é encorpado, amanteigado e longo.
Notas minerais e cítricas no retrogosto.
Importado pela Bruck
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