O presidente que não gosta de vinho pode ter a última chance para perceber que justamente naquele pais o presidente precisa gostar da bebida.
O pessoal do Languedoc Roussillon resolveu entregar uma magnum de um de seus melhores vinhos pedindo ao presidente que incentive o consumo de vinhos franceses.
Foi um côtes-du-Roussillon-villages 2008, o escolhido para tentar atrair o presidente.
Talvez agora, como bom político, ele se transforme num amante do vinho, já que as eleições presidenciais de maio fazem verdadeiros milagres no coração dos homens do poder.
Como o pessoal do Languedoc de bobo não tem nada, os outros candidatos também serão alertados para um produto que emprega 250 mil pessoas e significa o segundo produto de exportação do país.
O setor esta esquecido pelo presidente que não gosta de vinhos.
Os produtores acreditam que Sarko deveria seguir o exemplo de outros chefes de estado de países produtores de vinho que divulgam o produto do país e sempre estão ao lado dos produtores inclusive provando a bebida em publico.
Outras magnums já têm endereço certo.
Uma vai para o presidente do conselho institucional, outra para o primeiro ministro, uma para o ministro da agricultura e outra para o ministro do comércio exterior.
Já um produtor de Beaujolais, reagiu de outra forma ao desprezo de Sarkozy.
Digamos uma forma mais violenta e sem esperança.
O Domaine de l'Astrolabe, de Bully, do produtor Pierre Pitiot, possui apenas 1,5 hectare, mas faz um barulho...
Pierre, aos 34 anos, decidiu com alguns amigos, fazer rótulos de protesto.
Esse vinho "Biô" recebeu o nome de: « fucks@rkozy.com ».
O desenho feito por Charlie Hebdo, mostra um homem esmagado por uma barrica.
Esse professor de filosofia e viticultor que produz apenas 300 garrafas, conseguiu produzir um grande barulho com o seu fucks@rkozy.com.
Em 2008, Nicolas Sarkozy havia pedido a retirada da venda de bonecos de vodu à com sua carinha e seu narizinho. O Tribunal de Apelação de Paris decidiu que era a "dignidade" do chefe de Estado. Mas a corte não ordenou a sua retirada, dizendo que seria "desproporcional e prejudicial à liberdade de expressão. "
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