O próprio engenheiro e produtor Álvaro de Castro veio ao Brasil para mostrar as novas safras dos vinhos que representam o Dão de forma impecável.
A Quinta da Pellada é realmente uma bandeira dos vinhos de qualidade da região.
Muitas vezes falar sobre vinhos caros pode parecer óbvio e até antipático, mas quando se fala de um ícone de uma região, acho que vale a pena.
Comecei provando o Pape 2008.
Um vinho complexo elaborado com a Touriga Nacional (50%), Baga (25%) e os outros 25% é aquela mistura de vinhas velhas portuguesas que quase todo mundo conhece e fica admirado.
O que agora resolveram chamar de Field Blend.
No nariz notas florais, pimenta, cacau, cereja, cravo, tabaco...
Na boca é encorpado e macio. Elegante, longo, cheio de fruta e algum toque mineral.
220 reais na Mistral
O Carrossel 2008 começa mostrando frutas negras no nariz, passa para as notas florais e continua com as especiarias como baunilha e cravo terminando com uma nota suave de café.
Na boca é macio e elegante.
Equilíbrio perfeito e final bastante longo.
Custa 337 reais na Mistral
O Pellada 2001 mostra exatamente a capacidade de envelhecimento que estes vinhos do Dão podem proporcionar.
O vinho aos 10 anos, é jóvem.
A cor é vermelho rubi, sem halo de evolução.
O vinho está no auge e deve continuar assim por mais alguns anos.
Embora eu tenha provado em uma feira, o vinho não estava em decanter e ainda parecia um pouco fechado no nariz.
Frutas negras, violeta, couro, tabaco e chocolate.
Na boca é encorpado, aveludado, elegante.
O final é longo e com notas de caixa de charuto.
Se não me engano esse vinho ainda não está no Brasil, mas a importadora dos vinhos da Quinta da Pellada é a Mistral.
www.mistral.com.br
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