sexta-feira, agosto 12, 2011

Summit 2900, Casa Silva Cool Coast e Casa Lapostolle. Provei os Brancos na Wones of Chile


Na última quarta-feira a Wines of Chile apresentou seus vinhos no Hotel Unique.
Primeiro Pedro Parra, o PHD em Terroir, falou sobre os diversos vales chilenos, as diferenças de solo, clima, enfim, coisas que ninguém conhece melhor do que ele.
Eu resolvi provar apenas vinhos brancos e comecei com este da Casa Silva, importado pela Vinhos do Mundo, que foi elaborado sob a batuta de Mario Geisse.
Uma forma interessante para não errar é confiar no produtor.
No nariz o Casa Silva Cool Coast Sauvignon Blanc 2010, mostra notas vegetais bem marcadas, frutas cítricas e abacaxi. Bem diferente da grande parte dos Sauvignon Blanc chilenos.
É o primeiro vinho elaborado na Costa Fria do Vale do Colchagua, apenas 8 quilômetros do Pacífico.
Na boca as notas são minerais, é elegante e tem um belo final de boca.
Custa 78 reais na Vinhos do Mundo.
O Summit 2900 Reserva Sauvignon Blanc 2010, se refere aos 2900 vulcões do Chile.
Claro que o vinho é elaborado com uvas plantadas em solos vulcânicos do Vale do Curicó.
No nariz notas minerais, manga e maracujá.
Na boca tem ótimo frescor, é bem equilibrado, tem corpo médio e um ótimo final de boca. 
Custa 37 reais na Zahil.

Saí das novidades e fui direto provar os brancos da Casa Lapostolle.
O Sauvignon Blanc 2010, do Vale do Rapel, é bem característico.
No nariz, frutas cítricas, floral e manga.
Na boca é muito elegante, tem ótima acidez e corpo médio.
Tem um bom final de boca.
Custa 25 dólares na Mistral.
Termino com o Cuvée Alexandre Atalayas Vineyard, Chardonnay 2008.
80% do vinho passou por madeira.
60% em barricas de primeiro uso e 20% segundo uso.
A madeira utilizada na barrica tem os grãos muito finos.
Os grãos afinam com a idade da madeira e nesse caso a madeira foi certificada com 160 anos.
Vinho de agricultura biodinâmica.
Mostra no nariz é um vinho complexo.
elegante do começo ao fim.
Notas de flores brancas, abacaxi, pêra, maçã verde, manteiga.
Na boca é elegante, bom corpo, final persistente e acidez correta.
Custa 48 dólares na Mistral.

Nenhum comentário:

Carta Aberta da Vinícola Aurora

Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...