A brincadeira agora é guardar vinhos brasileiros e ir tomando depois de uma considerável evolução em garrafa. Isso vai levar tempo!
Pego os vinhos que se apresentam mais prontos para o desafio do envelhecimento, guardo em uma temperatura de 15 graus e um dia abro.
Abri o Talento 2002.
Um vinho de 8 anos que mostrava apenas um pequeno (quase imperceptível halo de evolução), tinha a cor rubi bem concentrada.
O vinho foi produzido na Serra Gaúcha, com Cabernet Sauvignon (60%), Merlot (30%) e Tannat (10%).
No nariz as frutas negras ainda estão lá. Geleia de frutas negras.
Os 12 meses em barrica francesa também. Cedro, tabaco, café, chocolate...
Na boca ainda tem ainda uma boa acidez, tem equilíbrio e notas de especiarias.
Está muito bom, acho até que ganha complexidade com mais um ano ou dois.
Vinho brasileiro envelhece bem!
Final longo com notas de tabaco e amora.
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