quinta-feira, maio 12, 2011

Palestrantes, expositores, garrafas, nada escapou da lente de Mari Hirata, no Encontro de Vinhos Off









O Vinho e a Pintura - Trish Biddle 3

A obra se chama "Cafe Black Dress".
www.trishbiddle.com

Regiões Vinícolas - D.O. Bierzo


Região rodeada de montanhas e banhada pelo rio Sil e afluentes, Bierzo tem temperaturas mais suaves que seus vizinhos, com media anual de 12,4ºC e 22ºC no verão.
A principal variedade (e quase uma exclusividade do lugar) é a Mencía, também chamada de Negra.
Outras variedades plantadas são, Garnacha Tintorera, e as brancas Godello, Doña Blanca  e Malvasía.
A D.O. tem hoje cerca de 60 vinícolas e mais de 4 mil produtores.
Os vinhos produzidos são:
Os Brancos com a inscrição Del año, são elaborados com as variedades Doña Blanca, Godello e Palomino.
Os Espumantes (Espumosos) são elaborados com a Doña Blanca. 
Os Tintos Jóvenes, com a inscrição Del año, são elaborados com 70% de Mencía e de 11 a 14 graus de álcool.
Os Rosados, são elaborados com pelo menos 50% de Mencía, e pode ser elaborado misturando uvas tintas e brancas.
Os vinho Crianza, precisam de um mínimo de dois anos de envelhecimento, sendo 6 meses em barricas com capacidade máxima de 1000 litros.
Os Tintos Reserva precisam estagiar por 12 meses em barrica e mais 24 meses em garrafa, totalizando 3 anos.
Os Brancos ou Rosados com a inscrição Reserva, precisam passar 6 meses em barrica de carvalho e 18 meses em garrafa, completando 2 anos.

Decanter mostra grandes novidades!

 Esse é o time de vinhos apresentados pela Decanter para jornalistsas e formadores de opinião.
Num painel de 12 vinhos, gostei de 10 (número muito significativo) e entendo que os outros dois, conforme explicação do competente Guilherme Corrêa, são vinhos que melhoram sensivelmente com o tempo, e algumas arestas são aparadas.
Vinhos do mais alto nível. Destaco o Istante Vigneti delle Dolomiti IGT 2005, do Franz Haas; o Riesling "Ertes Gewächs" Hölle Trocken 2008, do Franz Künstler e os bordeaux Château La Toour L'Aspic 2006 e Château La Croix 2006.
Impressionado mesmo, fiquei com o Hungaro do produtor Attila Gere. O Cabernet Sauvignon Barrique 2007.
Esse pode ser colocado às cegas com grandes vinhos de Bordeaux que não vai fazer feio de jeito nenhum.
Seria um ótimo Bordeaux da margem esquerda, com 100% de Cabernet Sauvignon .
Mas é na verdade um vinho da região de Villány, sudoeste da Hungria.
O carvalho por onde o vinho passa 16 meses, é húngaro (80%) e frances (20%)
No nariz amora, mirtilo, terroso, tabaco, tostado, pimenta e chocolate amargo.
Uma festa!!!
Na boca, é um vinho classudo, com elegância típica dos bons Cabernet Sauvignon.
É encorpado, tem capacidade de envelhecer bem e um final bastante longo.
Quero encontrar com este vinho daqui a dez anos.
Com o tempo vou falando dos outros.
Um painel de sonhos!

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