segunda-feira, março 01, 2010

Terremoto Causou Grandes Perdas em Vinícolas Chilenas

Vinícolas, tanto nos vales do Curicó e Maule, que não estão muito longe do epicentro, foram particularmente atingidas, e vinícolas mais ao norte de Rapel e Maipo também registraram danos. "Milhões de litros estão no chão", disse Sven Bruchfeld, que produz o vinho Polkura. "Eu perdi 50 por cento da produção do Polkura 2009 e não tem ideia sobre o Aylin Sauvignon Blanc, as garrafas estão em toda parte. A maioria dos tanques são recolhidos na instalação e não tenho ideia de como será a colheita de 2010. O terremoto causou grande, grande dano para a indústria. " O vinho é um líder na indústria nas duas regiões em torno do epicentro, Maule e Bío-Bío, e adegas serão cruciais para a recuperação econômica da região a longo prazo. A colheita está prestes a começar, mas entre as dificuldades estão as instalações danificadas e falta de energia elétrica, que vão dificultar muito a produção normal dos vinhos. "Queríamos iniciar o trabalho da colheita na quinta-feira, mas agora é impossível sem eletricidade", disse Patrick Valette, que é produtor da Viña Neyen, de Apalta, em Colchagua, mas presta consultoria para a adega J. Bouchon, situada perto do epicentro da terremoto. "Há muitos problemas com a J. Bouchon. Perdemos vários tanques com vinho e não há electricidade." Vinícolas mais ao norte, longe do epicentro do terremoto também sofreram danos. Alexandra Marnier-Lapostolle da Casa Lapostolle, em Colchagua, disse ter perdido várias cubas, bem como inúmeros barris e garrafas. Em Apalta, seu irmão acredita que não houve danos, por acreditar na construção feita em pedra. "Aparentemente, as cubas para os brancos estão intactas e nós vamos ser capazes de fermentar a Sauvignon Blanc", disse Marnier-Lapostolle, que estava viajando quando o terremoto aconteceu. "Isso é tudo que eu sei, pois a chamada telefonica foi interrompida. Acho que vai levar tempo para avaliar os danos reais." Houve relatos não confirmados de que a Viu Manent e Viña Casa Silva, ambas localizadas no extremo oeste de Colchagua, bem como a instalação de Viña Santa Rita, em Palmilla, foram seriamente afetadas. José Maria Ortega, da vinícola O.Fournier, disse que perderam alguns barris e garrafas, e estão sem água e eletricidade. Eduardo Chadwick Errázuriz disse que não teve problemas em sua adega em Aconcagua, mas a adega de Curicó e de Colchagua foram afetadas. Extra-oficialmente a Viu Manent perdeu 1,6 milhões de litros de seus vinhos. Casa Silva e Los Vascos perderam cerca de 80 por cento cada. Mas vinícola Casa Lapostelle's Cunaco sofreu uma série de prejuízos e perda. Esperemos que as suas instalações Apalta é seguro, pois é construído em pedra, mas já houve rumores de danos em Aplata também. Arnaud Frennet da Casa Silva, por e-mail: "Estamos todos seguros. Os danos materiais são muito grandes. Este país está devastado. Existe um sério desafio à nossa frente. " De acordo com James Molesworth no Twitter, Jorge Matetic disse que não houve grandes danos em sua adega, em San Antonio, apenas alguma perda de garrafas. Sven Bruchfeld da adega Polkura postou no twitter: Um cheiro de vinho pode ser sentido ao longo das estradas na frente das adegas. Tanques deitados, edifícios desmoronados, barris e vidro por toda parte. A maioria das vinícolas não tem e-mail ou electricidade por isso, é difícil obter informações precisas. Vamos informar mais quando a comunicação for restabelecida. fontes: http://www.winebusiness.com/news/?go=getArticle&dataid=71799 I http://www.winespectator.com/webfeature/show/id/42249

IXE, o Único Tempranillo da Itália!

Um pedaço de terra com vinhas de uma variedade desconhecida chamou atenção dos produtores.A única solução para desvendar o mistério seria um estudo técnico, encomendado pelos proprietários.Foram mais de dez anos estudando as plantas da propriedade comprada pela família nos anos 50. Os estudos constataram que aquelas plantas eram do período pós guerra, ou até mesmo dos anos 30. Das 113 vinhas originais, foram escolhidas as melhores e replantadas. Todos os anos a qualidade daquelas uvas surpreendiam. Chegaram então até a hipotética história dos vinhedos. A Via Francigena, onde estão os vinhedos, desde 1700, era percorrida diariamente por muitas pessoas como uma free way. Muitos peregrinos passavam por lá para chegar à Roma e também para chegar à Espanha, até Santiago de Compostela. Sim é um caminho para peregrinação até Santiago! Portanto os estudos apontam a Espanha, como provável origem destas plantas. A técnica de propagação usada foi pelas sementes, principalmente porque durante longas viagens era mais fácil levar um pequeno recipiente com as sementes que um grande e pesado conjunto de ramos de videira. Isso vai na mesma direção da pesquisa, que mostrou que uma grande porcentagem de genes é igual ao da Tempranillo, mas com diferenças óbvias, devido à evolução natural de uma planta que é plantada e não apenas transplantada em um território que não é o de origem. Em Setembro de 2007 saíram os vinhos obtidos dessas uvas. São dois: o "Vigna alle Nicchie" é o primeiro vinho da vinícola feito com a Tempranillo passificada e o IXE. Eu provei o IXE 2007, também 100% Tempranillo. O vinho da Vinícola Pietro Beconcini é uma surpresa agradável além de histórica. Tem 14% de álcool. Cor rubi com reflexos violeta. No nariz é complexo. Começa com as frutas: amora, ameixa... Segue com chocolate, tabaco, avelã, café e especiarias (cravo). Na boca é elegante, tem taninos finos, equilíbrio perfeito e final longo e agradável. Um dia chega ao Brasil.

http://www.pietrobeconcini.com

C de BY 2008 - Côte de Broully - Borgonha - França


Uma jogada de marketing a primeira vista fantástica, levou os vinhos Beaujolais, produzidos com a Gammay, para o Céu.
Todos queriam tomar o beaujolais nouveau no mês de Novembro. Ouvi no auge da febre do Beaujolais que aquele era o melhor vinho do mundo. Como mentira tem pernas curtas e no Brasil não existe meio termo o vinho foi do Céu ao inferno. O vinho era pura comemoração. Uma festa dos produtores para comemorar a safra com um vinho cheio de fruta e muito agradável quando servido frio (15 graus).
A Gammay pegou carona no fracasso do Beaujolais e foi deixada de lado. Injustamente! Falar que Beaujolais faz parte da Borgonha então, nem pensar!
Mas faz. Sempre fez!
Bem quer quebrar o preconceito?
Este C de BY 2008 vai te ajudar bastante.
Produzido pelo Domaine Pierre André Dumas, tem fruta. Muita fruta.
Notas de morango, groselha, framboesa...
É preciso servir frio (15 graus).
Na boca taninos super finos, ótima acidez.
Provoca uma salivação gostosa e vontade de acabar com a garrafa.
Corpo médio, final médio.
Bom para dias quentes.
É 100% Gammay.
Custa 66 reais, na Cave Jado.
www.cavejado.com.br

Carta Aberta da Vinícola Aurora

Carta aberta da Vinícola Aurora à sociedade brasileira   No início do século passado, algumas famílias italianas cruzaram o Atlântico à pr...